Cerca de 460 pescadores artesanais de Balneário Arroio do Silva vem enfrentando dificuldades. Com o início da safra da pesca da Tainha, tudo que eles desejam é poder exercer suas atividades no mar, mas isso vem se tornando cada vez mais difícil. Segundo o presidente da Colônia de Pesca de Balneário Arroio do Silva, Paulo do Marinho, já faz quatro anos desde que a última carteira de pesca foi emitida pelo Ministério da Pesca e da Aquicultura.
Os pescadores trabalham apenas com protocolos ultimamente e não estão recendo mais as licenças definitivas para as embarcações, o que vem causado diversos transtornos para toda a classe. Os protocolos temporários que lhes são dados, muitas vezes não possibilitam que sua atividade seja reconhecida pelo INSS e acabam tendo impossibilitada a sua contribuição. O município que já foi reconhecido pela Pesca, tem cada vez mais as suas atividades enfraquecidas no mar.
Cerca de 60 famílias de Arroio do Silva se deslocam para o Rio Grande do Sul quinzenalmente. Eles percorrem 400 quilômetros até o outro estado, para ter uma nova oportunidade e poder viver daquilo que sabem fazer, pescar.
Fonte: W3 Revista
O mar não está para pescadores em Arroio do Silva
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