AO VIVO
AO VIVO
Home » Evasão escolar é tema de capacitação para educadores e conselheiros tutelares

Evasão escolar é tema de capacitação para educadores e conselheiros tutelares

por Central de Jornalismo
A+A-
Reset

A evasão escolar foi tema de capacitação para educadores e conselheiros tutelares nessa segunda-feira, 14 de maio, em Torres. O evento foi organizado pelo Conselho Tutelar em parceria com o Ministério Público e dirigido aos sete municípios da comarca: Arroio do Sal, Dom Pedro de Alcântara, Mampituba, Morrinhos do Sul, três Cachoeiras, Três Forquilhas e Torres. As atribuições do Conselho Tutelar e dos educadores também foram esclarecidas. O objetivo principal da reunião foi de capacitar os profissionais da educação da região para atuar corretamente com o Sistema da FICAI-Ficha de Comunicação de Aluno Infrequente.
Cerca de 100 participantes compareceram à capacitação realizada nas dependências da Casa da Terra. Conforme destacado, a FICAI é uma ferramenta importante para auxiliar na compreensão da realidade do aluno e assim poder-se fazer a análise de quais as intervenções cabíveis em cada caso. O bate-papo foi ministrado pelos membros da Aconturs- Associação de Conselheiros Tutelares do Rio Grande do Sul, Júlio Fontoura, coordenador nacional dos Conselhos Tutelares e Gabriel Cavalcante, conselheiro tutelar.
Na conversa abordaram a importância da inteiração entre Escola, Promotoria de Justiça e Conselho Tutelar para zelar pelo direito da criança e do adolescente à educação. “Precisamos estreitar essas relações para fazer com que a FICAI funcione”, afirmou Fontura. No bate-papo discutiu-se maneiras de fazer esta inteiração funcionar para tornar-se mais efetiva na recuperação dos alunos infrequentes.
Falando sobre como tornar o sistema mais efetivo, Cavalcante incentivou as escolas a esgotarem todas as alternativas antes de contatar o Conselho Tutelar e frisou a importância da atualização dos dados dos alunos para que as apurações sejam úteis. O conselheiro e o coordenador destacaram como negligências no processo causam dificuldades, prejuízos e atrasos. De acordo com o conselheiro, o órgão acaba precisando cumprir ações que já deveriam ter sido adiantadas pela escola junto a outros sistemas como o CRAS para agilizar o processo no Conselho Tutelar.