Caminhoneiros prometem dar início nesta segunda-feira, a partir das 6h, a uma greve nacional. A principal reivindicação é o aumento do diesel por parte da Petrobras. O movimento foi convocado pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam).
No Rio Grande do Sul, o presidente da Federação dos Caminhoneiros Autônomos (Fecam-RS), André Luis Costa, explicou ter recebido muitas manifestações, porém, só haverá um posicionamento oficial na tarde desta segunda-feira. Mesmo assim, destaca que o “sentimento é de que a paralisação é algo inevitável”.
Segundo a nota oficial da Abcam, assinada pelo presidente José da Fonseca Lopes, a preocupação é que as manifestações ocorram de maneira pacífica. “Não precisamos fechar estradas, colocar fogo em pneus ou até mesmo pôr em risco o patrimônio de terceiros”, enfatizou. Assim, a orientação é para que os caminhoneiros façam a paralisação em suas casas ou em postos de abastecimento. A recomendação é que “não participem de manifestações que coloquem em risco o patrimônio de quem quer que seja, muito menos fechando rodovias ou praças de pedágios”, destacou.
A manifestação é em relação à liminar favorável conseguida pela CCR Nova Dutra, que prevê qualquer tipo de bloqueio em rodovias nos estados de SP, RJ e MG vai gerar multa de R$ 300 mil, no caso de descumprimento ou que ocorra nas praças de pedágio.
As reivindicações da associação tratam basicamente da redução da carga tributária incidente sobre operações com óleo diesel a zero, sendo elas, as alíquotas da contribuição para PIS/PASEP e Cofins.
O impacto dos reajustes do combustível atinge todos os caminhoneiros, especialmente os autônomos. No caso das estradas federais no Rio Grande do Sul, a Polícia Rodoviária Federal (PRF-RS) informa que está monitorando possíveis manifestações e que atuará no caso de bloqueios.
Fonte: Correio do Povo