Em apenas dois anos, um casal de cães pode gerar uma descendência de 66 animais. Esse número vai progredindo geometricamente, de forma que, em 10 anos, serão milhares de outros cães e cadelas para os quais não há garantia de que terão tutor. Por essa razão, a pauta comum a todas as ONGs de proteção animal no Brasil, parece ser a realização de castrações. Para a Associação Torrense de Proteção aos Animais (ATPA), não é diferente. Todos os anos as voluntárias da ONG fundada em 1994 lutam para encaminhar a castração de cadelas e gatas de rua, assim como de animais de tutores de baixa renda. “A ATPA nesse momento já realizou mais de 6.500 castrações, todos os anos acumulados, cirurgias, resgates, tratamentos de quimioterapia, amputações, internações”, calcula Maria do Carmo Fontan, voluntária da ATPA. Segundo ela, somente entre janeiro e novembro de 2018, a ATPA pagou mais de 300 castrações e encaminhou outras tantas a baixo custo, transportando gratuitamente os animais para as clínicas, inclusive em outras cidades.
Fonte: Jornal A Folha
Brechós em Torres ajudam a concretizar controle populacional de cães e gatos
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