Depois de ser premiada a ‘Jovem Cientista do Brasil’ pela Fundação Roberto Marinho em 2018 e ganhar como um dos reconhecimentos pelo primeiro lugar na Intel Isef do ano passado um asteroide com seu nome, Juliana Davoglio Estradioto não parou mais de brilhar. A mais nova conquista ocorreu na noite de 11 de novembro, em São Paulo, na cerimônia da 24ª edição do Prêmio CLAUDIA. A jovem de 19 anos, egressa do curso Técnico em Administração do Campus Osório do IFRS, foi a grande vencedora na categoria Inovação e Ciências – mais um reconhecimento pela sua trajetória como pesquisadora como estudante do Ensino Médio.
Na cerimônia, marcada pela emoção, os convidados puderam conhecer 24 histórias inspiradoras de mulheres e homens que fazem a diferença na construção de uma sociedade com mais equidade. O ápice do evento foi o anúncio dos vencedores das oito categorias: Cultura, Educação, Eles por Elas, Empreendedorismo e Negócios, Influenciadora Social, Inovação e Ciências, Políticas Públicas e Trabalho Social, além do reconhecimento Mulheres do Ano.
Juliana não conteve as lágrimas ao ouvir o anúncio do seu nome e subiu ao palco bastante emocionada. Com o troféu em mãos, destacou com bom humor o fato de ser mais jovem que o prêmio e fez alguns agradecimentos: à equipe da revista e patrocinadores, familiares que de Osório assistiam à premiação, ao Instituto Federal do Rio Grande do Sul por oportunizá-la iniciar seu caminho na ciência já no ensino médio, e em especial à professora Flávia Twardowski, que assistia o triunfo de sua orientada da plateia. “Eu nunca teria entrado nesse mundo se não fosse a minha mentora e orientadora! Muito obrigada por me mostrar que eu posso ser uma cientista!”, afirmou Juliana
Ao final do seu discurso, ressaltou: “Os jovens não são o futuro. Somos o presente! E eu descobri que através da pesquisa podemos ser protagonistas. Valorizem os jovens, pois não podemos apenas fazer um futuro melhor, mas sim um hoje melhor”.
Para a professora Flávia Twardowski, “é extraordinário ver que os jovens são o presente, como bem diz a Juliana, e o quanto ela sabe o que isso significa”. E completa: “Me sinto lisonjeada por vivenciar o reconhecimento do meu trabalho através do protagonismo jovem. E ser reconhecida pela própria Juliana me deixa ainda mais realizada, uma vez que ela entrou no IFRS uma adolescente, aos seus 14 anos, e saiu madura e ‘cheia de si’, mostrando ao nosso Brasil o que os jovens têm de melhor!”.
Os vencedores foram definidos por votação popular através do site da revista, e por dois júris: um composto por jornalistas, empresários e personalidades (como atores e cantores), e o outro por membros da Editora Abril.
Fonte: Correio de Imbé