Em virtude da grande incidência do mosquito maruim em Dom Pedro de Alcântara, a Vigilância Sanitária do município fará uma campanha para informar à população os cuidados para evitar a proliferação do mosquito, impedir a picada do inseto e a esclarecer a diferença entre o maruim e o borrachudo.
De acordo com a equipe da Vigilância, o maruim é um pequeno inseto, também conhecido como mosquito-pólvora por causa de sua cor escura. Sua picada é dolorida e causa coceira e hematoma. Ele coloca seus ovos em locais úmidos e ricos em matéria orgânica em decomposição. Os ovos eclodem entre dois e sete dias e as larvas se desenvolvem em três semanas, depois se enterram na lama ou areia e se transformam em pupas.
Tornam-se insetos adultos em três dias. O inseto prolifera mais facilmente em áreas com umidade alta e temperatura acima de 28 graus. As fêmeas dos maruins necessitam de algumas substâncias existentes no sangue (ferro, aminoácidos e proteínas) para amadurecer seus órgãos reprodutivos e larvas e assim dar continuidade ao ciclo de vida. Existem espécies que vivem no mangue, outras em brejos e banhados. Atualmente ele já é visto nas regiões urbanas onde há matéria orgânica disponível para sua proliferação (hortas e jardins).
“Ambientes como o cepo e a bananeira em decomposição, o chão do bananal (com restos de folhas e frutos), estercos de galinha e de espécies pecuárias, e beira de riachos são os principais criadouros do maruim. Já o borrachudo se dá em águas correntes de arroios, em vegetação e pedras, em materiais orgânicos que ficam em contato com a água”, compararam os agentes da vigilância.
Mesmo que cause incômodo, a picada do maruim não traz nenhum outro risco à saúde. Ações de combate ao inseto ainda estão sendo pesquisadas por órgãos de saúde. Desta forma, a orientação no momento é a prevenção, eliminando, na medida do possível, os possíveis criadouros.
Como controlar o maruim?
Por enquanto não existem bioinseticidas oficialmente registrados para o combate do maruim. Para amenizar os ataques as pessoas podem adotar medidas preventivas, como:
– Utilização de óleos à base de citronela, cravo e folhas de nem aplicados no ambiente.
– Utilização de telas de proteção nas portas e janelas das residências.
– Eliminação de matéria orgânica nas imediações das propriedades.
Como contribuir para diminuir a infestação do maruim?
– Evitar o acúmulo de matéria orgânica como madeiras apodrecidas, cascas de árvores, esterco e lama.
– Cobrir com plástico touceiras de bananeiras e de árvores cortadas que acumulam água.
– Manter limpos quintais e terrenos baldios.
Fonte: Prefeitura de Dom Pedro de Alcântara