A atual situação do Presídio Regional de Araranguá que recebe detentos e alguns apenados de todos os municípios da região do Sul catarinense se arrasta por anos. A lotação acima de sua capacidade – que é um pouco mais de 200 presos e opera com quase 400, e a interdição judicial que impede que mais deles sejam levados para lá até que o governo do Estado definitivamente amplie a estrutura ou construa nova unidade, são constantemente lembrados.
A última tentativa de entender e tentar solucionar o problema aconteceu em recente reunião entre juízes e promotores de Justiça das Comarcas do Vale do Araranguá através de uma videoconferência, que relembrou o que vem acontecendo com o presídio desde 2014, quando a situação se agravou.
A reunião foi presidida pela juíza, Thania Mara Luz, corregedora do Presídio Regional de Araranguá. Na oportunidade, o promotor, Pedro Lucas de Vargas, disse que o Ministério Público aguarda resposta do Governo do Estado sobre a construção de uma penitenciária nova.
O prazo ainda está aberto. Segundo o promotor, “As medidas que estão sendo tomadas são paliativas. Somente com a construção de uma nova unidade prisional na região é que conseguiremos garantir que os apenados cumpram suas sanções de acordo com a legislação, e, principalmente, evitar que condenados deixem de cumprir suas penas por falta de vagas no sistema prisional, colocando em risco a sociedade.”.
Fonte: W3 Revista