A Justiça catarinense decretou a prisão domiciliar de uma mulher diagnosticada com Covid-19 no dia 27 de maio e dos seus familiares diante da recusa da família em permanecer em isolamento conforme orientações das autoridades sanitárias de São João do Sul. A decisão pela prisão domiciliar se deu a partir de representação encaminhada ao Ministério Público de Santa Catarina pela Secretaria de Saúde do Município. A decisão ainda cabe recurso.
Conforme divulgação do caso pelo MPSC, ontem, terça-feira, 9 de junho, a mulher, o marido e o filho foram notificados pela Secretaria Municipal de Saúde realizar o isolamento social pelo período de 14 dias. Porém, a Secretaria passou a receber denuncias de moradores e comerciantes que afirmavam que a família tinha sido vista circulando normalmente pela cidade e comércios.
Entrevista na Rádio Maristela
No dia 04 de junho, quinta-feira, em entrevista para a Rádio Maristela, a secretária municipal da Saúde de São João do Sul, Rejane Borba, explicou a gravidade do caso e a necessidade de buscar por meio da Justiça o cumprimento do isolamento social da família para fim de evitar a propagação da doença na comunidade.
“No dia 30 de maio, nós da Secretaria de Saúde representamos contra a família e, no mesmo dia, a Justiça decretou a prisão domiciliar. A partir dessa decisão a família está permitida a sair da residência apenas em caso de emergência médica, sob pena de crime de desobediência à ordem legal”, explica a secretária.
Rejane também garantiu que o município tem dado todo o auxílio em saúde e assistência social com doação de cestas básicas de alimentação para que a família permaneça em casa. Confira a entrevista na íntegra:
Central de Jornalismo – Rádio Maristela