OInstituto de Longevidade Mongeral Aegon lançou a segunda edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL), que tem como objetivo avaliar o preparo de 876 municípios brasileiros para a longevidade da população. Presente no estudo, Torres está em 81° lugar no ranking de cidades pequenas, que é composto por municípios até 104 mil habitantes, aproximadamente. De acordo com os resultados, que levam em consideração 50 indicadores, o município apresenta preparo satisfatório para a longevidade.
Conforme o estudo IDL, Torres destacou-se na variável Indicadores Gerais (marcando 87 pontos de 100 possíveis) – que diz respeito a uma boa distribuição de renda, menor desemprego, baixos índices de violência e um trânsito menos violento, bem como melhor expectativa de vida de seus habitantes – e também na variável Finanças (marcando 73 pontos), destacando-se pela boa quantidade de agências bancárias per capita no município, pelos níveis da carga tributária e pelo percentual de despesas direcionadas para investimentos.
Entretanto, Torres deixou a desejar no quesito habitação (marcando 24 pontos de 100 possíveis) – principalmente pela não existência de condomínios residenciais para idosos na cidade, bem como pela baixa capacidade de atendimento das instituições de longa permanência para idosos. Também apresentou resultados insatisfatórios no quesito Bem estar (marcando 33 pontos) – impactado negativamente pelos dados públicos disponíveis quanto a frequência de diversos tipos de violência (sexual, doméstica, tortura, etc), apesar do município ser um dos recordistas per capita em lanchonetes, cafeterias, casas de chá e sucos disponíveis para a população – este sim um fator positivo em bem estar
Capão da Canoa foi destaque do Litoral Norte
Do Litoral Norte do RS, destacou-se Capão da Canoa, que ficou na 26ª posição – com destaque para a nota máxima em cultura e engajamento (acesso ao lazer e a atividades culturais para os adultos mais velhos) – “Capão da Canoa detém a maior parcela de pessoas com acesso a serviços de TV por assinatura e também a maior parcela de pessoas com acesso a serviços de internet fixa entre as quase 600 cidades Pequenas participantes do IDL 2020”, destaca Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.
Outros municípios da nossa região tiveram resultados medianos – sendo que Osório ficou na 131ª posição e Tramandaí ficou na 181ª posição
São Caetano do Sul foi a cidade do Brasil com melhores resultados
São Caetano do Sul foi apontada no IDL como a cidade que melhor desempenhou na estrutura geral do índice. Em essência, esse resultado deveu-se à liderança em Bem-estar (está entre as 10 cidades Grandes de menor frequência de suicídios) e ao desempenho superior em Finanças e em Habitação, que colocam São Caetano do Sul entre as 5 cidades melhores nessas duas variáveis.
Entre as cidades pequenas do Brasil (até 104 mil habitantes), Adamantina (SP) foi a que apresentou os melhores resultados no índice consolidado – enquanto Esteio (RS) aparece no topo do ranking entre os municípios do Sul do país.
“O papel do IDL é ser uma ferramenta prática que contribua diretamente para que os gestores públicos desenvolvam políticas que melhorem a qualidade de vida nas cidades. Da mesma forma, é um importante aliado para que a sociedade conheça de forma objetiva a realidade de seus municípios e, com isso, possa escolher melhor os seus próximos representantes, principalmente em um ano de eleição municipal”, explica Henrique Noya, diretor-Executivo do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.
O estudo completo pode ser acessado pelo site melhorescidades.org
Fonte: AFolhaTorres com informações do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon