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Especialista orienta banhistas a ficarem longe do mar durante temporais com raios

por Central de Jornalismo
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Diante das dúvidas sobre o que fazer diante de um temporal que se aproxima com relâmpagos, interropendo o dia bonito de praia, muitos banhistas optam por permanecer na faixa de praia e mesmo no mar. Seria uma opção correta?

Responde que não é uma escolha correta, o físico do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Osmar Pinto Jr., especialista em eletricidade atmosférica. “A primeira precaução é nunca ficar na água”, diz. “Água salgada conduz eletricidade muito bem e o efeito do raio se propaga bem longe nela. Um raio dos mais fortes pode matar uma pessoa a 1 km de distância, mesmo que fique só com os pés na água ou na areia molhada.”

Segundo Osmar, também há riscos para quem fica na areia, mesmo longe do mar. Por ser um ambiente plano, uma pessoa pode passar a ser o ponto mais alto do entorno, atraindo a descarga. “O ideal é buscar abrigo dentro de um carro ou uma casa”, diz. “Um raio pode ser atraído pelo corpo metálico do carro, mas não penetra seu interior.”

O Brasil está em primeiro lugar na lista de países com maior incidência de raios no mundo: são 77,8 milhões de descargas no solo a cada ano. E esse número não apenas impressiona como também preocupa: um estudo inédito feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aponta que o país ocupa a sétima posição no ranking global de mortes provocadas pelo fenômeno.

Praias não são os locais onde mais ocorrem mortes por raios no Brasil, mas é comum a incidência de temporais com descargas elétricas durante o verão no litoral, especialmente no início do ano, quando ocorre a alta temporada de raios (janeiro a março) e as praias cheias aumentam o número de acidentes.

Fonte: FolhaUol