Parte das 313 famílias agroecologistas certificadas da região de Torres, marcam presença nas principais feiras orgânicas de Porto Alegre semanalmente, levando orgânicos da produzidos na região, para a capital.
São chamadas de agroecologia as práticas de agricultura que incorporam as questões sociais, políticas, culturais, energéticas, ambientais e éticas, incluindo a agricultura familiar.
Algumas famílias de agroecologistas, como a de Rosane Cardoso Martins, de Vila Três Passos, município de Morrinhos do Sul, começaram a participar das feiras ainda na fundação, como é o caso da Feira dos Agricultores Ecologistas (FAE), em 1989. Outras, como a de Lúcia Borges de Oliveira, de Dom Pedro de Alcântara, se juntaram depois, à Feira Ecológica do Bom Fim (FEBF), criada em 1991 e realizada no mesmo espaço da FAE, na Avenida José Bonifácio, aos sábados pela manhã.
“O que nós levamos, é bastante coisa: as hortaliças que a gente consegue produzir, o principal, a banana e algumas outras frutas, quando a gente tem”, pontua a agricultora Lúcia.
As agricultora ainda destacam que a maior parte de seus fregueses na capital são fidelizados, ou seja, compram das produtoras toda a semana, oque mantém a frequência das vendas.
Atualmente, o cadastro nacional de produtores orgânicos aponta que o Rio Grande do Sul é o estado com maior número de propriedades orgânicas no Brasil. O país tem hoje 25.295 propriedades certificadas e o Rio Grande do Sul, 3.800.
O consumo de alimentos orgânicos oferece muitos benefícios, já que estes são mais saudáveis, pois são livres de agrotóxicos, hormônios e outros produtos químicos; são mais saborosos; o cultivo é sustentável e respeita o meio ambiente, e usa sistemas de responsabilidade social e valorização da mão-de-obra.
O produtor somente recebe o selo, quando os alimentos orgânicos forem auditados por uma certificadora ou por um sistema participativo credenciado aos órgãos competentes, facilitando a escolha e aquisição de produtos orgânicos.
É possível encontrar uma feira orgânica mais próxima de você clicando aqui.
Fonte: Centro Ecológico