Foi aprovado nesta quarta-feira (24) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a dose de reforço da Pfizer para pessoas com 18 anos ou mais. A farmacêutica pode incluir a indicação da dose de reforço na bula da sua vacina contra o coronavírus. Segundo o órgão, as evidências científicas demonstram segurança e eficácia na aplicação, recomendada para seis meses após a segunda dose para o público a partir dos 18 anos.
A dose de reforço, conforme indicação da Anvisa deverá ser utilizada em esquema homólogo, ou seja, em quem também tomou as duas primeiras doses da Pfizer. A decisão da agência leva em consideração dados de estudos científicos que indicam a diminuição dos anticorpos neutralizantes, além de evidências de diminuição de eficácia da vacina e o surgimento de novas variantes , como a Delta.
A Pfizer também firmou um acordo com a Anvisa para apresentar dados complementares sobre a eficácia, imunogenicidade e segurança da dose de reforço, plano de gerenciamento de risco e efetividade e segurança de vida vida real. Os dados de segurança e eficácia da dose de reforço da Pfizer para o uso heterólogo, naqueles que foram imunizados com vacinas de outros fabricantes, ainda não foram disponibilizados pela farmacêutica e nem avaliados pela Anvisa.
Na semana passada, a Anvisa cobrou do Ministério da Saúde um posicionamento oficial sobre a decisão de anunciar a imunização de toda a população adulta do Brasil com a Pfizer. De acordo com o pronunciamento do ministro Marcelo Queiroga, a aplicação da dose de reforço pode ser feita em todo o país desde que o esquema vacinal tenha sido completado há cinco meses.
Com informações do Estadão Conteúdos