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Secretaria de Saúde de Santa Catarina faz alerta sobre o aumento de casos de dengue no Estado

por Melissa Maciel
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Santa Catarina já registra mais de 500 casos de dengue em 2022. O número acende um alerta sobre os cuidados e prevenção contra a doença. No total, 119 municípios catarinenses estão infestados pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor de três doenças: dengue, zika vírus e chikungunya.

De acordo com o diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), João Augusto Fuck, “para saber o risco de transmissão da dengue, olha-se para a quantidade de municípios infestados. Isso indica onde está o mosquito e, atualmente, ele está disseminado pelo estado. Ele não vem de fora. Então, os cuidados básicos de prevenção precisam ser constantes, ao longo de todo ano e reforçados especialmente neste momento de transmissão da doença.

A prevenção da dengue depende de uma ação conjunta entre o poder público e a população. “Manter os cuidados básicos, ou seja, eliminar os locais que possam acumular água ainda é a melhor maneira de prevenir as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Descartar corretamente o lixo, manter piscinas e calhas limpas, não acumular entulho, são atitudes que precisam virar rotina. Não esquecer também os objetos maiores, como as caixas d’água, que precisam ser tampadas”, relembra Ivânia Folster, gerente de zoonoses da DIVE.

Dengue

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C) de início abrupto, que tem duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Manchas pelo corpo estão presentes em 50% dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes.

Com informações do Governo do Estado.