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Projeto que autoriza a contribuição financeira à Associação dos Surdos do Extremo Sul catarinense é aprovado em Araranguá

por Melissa Maciel
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Na última sessão plenária na segunda-feira, 1º de agosto, foi aprovado por unanimidade na Câmara de Vereadores de Araranguá o projeto de lei do Executivo que autoriza a transferir recursos financeiros no valor de até R$ 250 mil à Associação dos Surdos do Extremo-Sul Catarinense (ASESC), objetivando a construção da sede própria da associação.

A ASESC vai atender todos os surdos da região da Associação dos Municípios de Santa Catarina. A sede será instalada na Rua Abel Esteves de Aguiar, no bairro Vila São José, em Araranguá. A ASESC, composta dos surdos, seus pais ou responsáveis legais, professores e ainda pessoas da comunidade, não tem fins lucrativos e tem caráter educacional, assistencial e sócio cultural, sendo regida por estatuto próprio.

O presidente da Casa, Jair Anastácio (PT) parabenizou o vereador Luís da Farmácia pelo empenho, ampliando os agradecimentos a todas as pessoas engajadas para aquisição de um espaço físico para atender com eficiência todos os surdos da região.

A Associação constitui a finalidade específica, a integração na escola e comunidade da pessoa surda, em termo de articulação de esforços, objetivos e harmonia de procedimentos, garantindo ao público alvo um atendimento diferenciado para promover melhor qualidade de vida e independência.

A língua de sinais “libras” é reconhecida oficialmente como meio legal de comunicação e expressão, entre outros recursos a ela associados (Lei 10.436 de 24 de abril de 2002, regulamentada pelo Decreto nº 5.626 de 22 de abril de 2005), ganhando força no cenário educacional. Na educação do surdo não é diferente, a falta de capacitação de profissionais e alta rotatividade de profissionais principalmente na área de profissionalização do surdo, mostrando claramente as dificuldades encontradas pela comunidade surda.

Conforme o Executivo, por “esta razão é de grande relevância de um espaço próprio onde a ASESC pretende promover o ensino de Libras aos membros da família do surdo, aos profissionais das mais variadas áreas, aos estudantes e simpatizantes da causa surda, discutindo assim a educação do surdo no viés político, linguístico, cultural e pedagógico”.

Fonte: Ascom CCVA

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