Foi deflagrada na manhã desta terça-feira, 30, pela Polícia Civil a Operação “Mar de Rosas” nas cidades de Porto Alegre, Canoas e Torres. O caso já está em investigação desde o ano passado e de acordo com a polícia é uma operação de combate frente a associação criminosa suspeita de fraudar licitações na região. Foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e duas medidas cautelares de afastamento das funções públicas e proibição de acesso e frequência a prédios públicos, conforme anunciado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC).
Ao todo 30 agentes foram mobilizados na força tarefa desta manhã. Conforme o delegado Max Otto Ritter, há indícios de que a procuradoria e empresários, que atuavam no ramo do saneamento, agiam juntos para burlar certames licitatórios. A partir das investigações, verificou-se a existência de fraudes em pelo menos duas licitações em Torres. A reportagem da Rádio Maristela contatou o delegado Otto para apurar os nomes dos envolvidos na operação, mas devido a Lei de Abuso de Autoridade nº 13.869, os mesmos não podem ser divulgados por partes dos órgãos de segurança. Já a assessoria de imprensa da prefeitura de Torres quando questionada informou que a subprocuradora do município foi presa e secretários da pasta foram afastados das suas atribuições.
Já o prefeito de Torres, Carlos Souza, em entrevista no programa Revista Maristela, disse que “fomos informados das prisões e que deveríamos afastar os investigados até a finalização da operação, estamos aguardando também a conclusão do caso, sendo iniciada na operação Underground. Estamos prestando todos os esclarecimentos, secretários de turismo e educação precisaram ficar afastados devido o procedimento da operação”, destacou.
>> Receba as notícias da Maristela sobre o Litoral Norte gaúcho e o Sul catarinense no seu WhatsApp! Clique aqui e fique bem informado.