No programa Revista Maristela de hoje, segunda-feira, 5, participaram Cátia Mota da Rocha, coordenadora e voluntária da Pastoral Social e Saúde, e Cibeli Padilha, outra voluntária da organização, para contar um pouco sobre o trabalho da organização.
Em alusão ao Dia Internacional da Caridade, as convidadas explicam como funciona a Pastoral e como os moradores da cidade podem se tornar voluntários ou doadores.
Cátia já acumula 27 anos na Pastoral e comenta que para ela, caridade não é apenas a doação de algo material, mas também o contato com pessoas, palavras de carinho. “Se não der para dar algum alimento ou roupa, doe seu tempo e atenção, isso já faz a diferença na vida de uma pessoa necessitada”, comenta.
Já Cibelli conta que começou sua jornada de compaixão trabalhando junto com irmãs de uma congregação em Caxias do Sul, principalmente num projeto de clube de mães numa comunidade. Ela complementa a palavra de Cátia, “é muito satisfatório ser quem ajuda tanto quanto quem é ajudado”.
Ambas as voluntárias comentam que sempre é necessário ajuda na Pastoral, por isso, convidam a comunidade a conhecerem o trabalho realizado no local. São feitas visitas regulares em famílias cadastradas que recebem rancho ou materiais básicos mensalmente e todos os dias são realizadas vistorias de doações.
“Muita gente confunde doação com se livrar de algo que não quer, por isso, tem roupas que recebemos que não conseguimos repassar. Um sapato que veio somente um pé, imagine!”, conta Cátia.
Por isso, Cibelli reforça o recado para quem quer realizar doações para que revise o que for encaminhar para a Pastoral. “Assim, não precisamos ficar tanto tempo na seleção desse material e podemos seguir em outras atividades que precisem da nossa atenção.”
E não são só alimentos e vestuário que a Pastoral arrecada. Todos os dias, são necessárias roupas de cama, material escolar, itens hospitalares como cama, muleta, cadeira de rodas, produtos de higiene pessoal e da casa, acessórios de cozinha como panela, prato.
E nessa hora, ambas as voluntárias repassaram mais uma informação muito importante: quem pega emprestado algum item como os hospitalares, deve devolver no mesmo estado que o recebeu. É cobrada uma taxa para esse tipo de uso, para as famílias que tem condição do pagamento desse aluguel. E é através desse valor que os materiais podem ser reformados, ajustados e emprestados mais uma vez para outra família. “É muito importante que se devolva o item para que tenhamos controle de quem o pegou e para quem vai. Sabemos de materiais que nunca voltaram porque seguiram sendo emprestados a terceiros, o que faz com que a gente não tenha como recuperar e acaba faltado para quem precisa”, argumenta Cátia.
O público em geral pode ajudar com doações também em dinheiro ou conferindo com a Pastoral qual o item que está em falta. Dessa forma, o ato dessa caridade é ainda mais certeiro porque vai atender a necessidade daquele momento.
Confira a entrevista completa no nosso Facebook: https://fb.watch/fmaYCOyCrO/
A sede da Pastoral fica no Bairro Jardim Eldorado, Rua Leopoldino João da Rosa, 2020, em Torres e está aberta de segunda a sexta das 14h às 17h.
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