ATUALIZADA 15H44
Depois da realização de duas audiências públicas, o debate sobre a implantação do Estacionamento Rotativo em Torres terá continuidade. Desta vez a Câmara dos Vereadores – organizadora do evento – escolheu as instalações da Ulbra para a realização, mesmo lugar onde a prefeitura de Torres realizou a primeira audiência.
O evento – democrático, aberto ao público – estava marcado para esta quinta-feira, 3, às 19 horas, mas foi cancelada. Uma nova data será marcada e divulgada pela prefeitura.
É que a mais recente audiência, realizada na Câmara Municipal de Vereadores, aconteceu no turno da tarde, o que teria restringido participações conforme informaram os vereadores. Por isso, estes pediram que novo evento para debate do estacionamento rotativo fosse feito, fora do horário comercial (buscando maior participação popular na audiência pública).
Tamanho e preço
Existem pessoas que já se mostraram peremptoriamente contra o Estacionamento Rotativo Pago em Torres por mais de uma vez – nas falas abertas ocorridas nas duas audiências já acontecidas. Mas a maioria dos temas que estão sendo colocados em cheque é referente a: 1) o tamanho da área que será demarcada quando da implementação; o preço cobrado e a forma de reajustes das tarifas; 2) a definição mais transparente dos recursos envolvidos no sistema, ou seja, quanto irá para a prefeitura, quanto irá ficar com a empresa terceirizada e onde os recursos públicos obtidos no sistema serão colocados.
Em 2015 já houve um recuo
No governo Nílvia Pereira (2013/2016), houve um projeto de lei que implantaria o Estacionamento Rotativo em Torres. Só que, mesmo após o PL ser aprovado na Casa Legislativa, e após a empresa terceirizada inclusive já ter demarcado as vagas e se instalado em Torres, uma ação judicial liderada pela OAB de Torres (e assinada por outras várias entidades da sociedade organizada local) abortou a operação. Uma grande passeata popular – reunindo centenas de pessoas contra o rotativo – foi marco importante para a ação judicial. E o motivo à época foi justamente o tamanho da área e o numero de vagas demarcadas, considerada excessiva pelos críticos que assinaram a petição.
Fonte: A Folha Torres