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Carnaval de Torres não terá desfile

por Maria Stolting
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O carnaval em Torres está confirmado e irá ser celebrado nos dias 18 e 20 de fevereiro. Denominado Carnaval das Cores o evento acontecerá na Avenida beira-mar com a concentração em frente à Praça Claudino Nunes Pereira a partir das 20h, com bandas e DJs no local. Neste ano, não haverá o tradicional desfile dos blocos, como em edições anteriores. Em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Torres, foi informado que em reunião com representantes de vários segmentos desde a Brigada Militar aos blocos foi estabelecido esse formato para a festa de 2023, sendo acatado por todos os presentes.

A escolha foi do governo municipal que não apresentou mais justificativas para a mudança. Nos dias 18 e 20 de fevereiro as ruas em torno do evento, próximo à avenida beira-mar, serão bloqueadas para a festividade. Sendo elas: rua José Antônio Picoral, Desembargador Vieira Pires e Almirante Barroso. Para os dias do evento os blocos inscritos e com autorização terão das 18h às 19h para se posicionar ao longo da avenida, conforme lugar que será estabelecido.

A Central de Jornalismo conversou com os integrantes da Associação Cultural Folia de Rua de Torres. Conforme o vice-presidente da organização, Alisson Roberto de Mattos Garcia, a associação integra os blocos: Quem Me Viu Mentiu, Famoso Melância, Rosinha das Galáxias e Casa do Seu Zé.

Questionado sobre a mudança no formato do carnaval desse ano, Alisson pontou que: “aderimos ao novo formato por ser uma situação pronta, não foi aberto uma consulta para a realização ou não do desfile, simplesmente apresentaram em uma reunião que seria uma concentração, foi literalmente passado para nós. A nossa opinião particular é o que carnaval de rua deve ocorrer na rua, é no desfile que os blocos conseguem ser vistos”, destaca. O vice-presidente ainda falou sobre os prazos que vão inviabilizar a participação de blocos pequenos.

Sobre a mudança do formato para uma concentração, Alisson, disse ainda que a justificativa é que os comerciantes reclamam do que acontece no pós desfile, como o lixo na rua e o cheiro de urina, pontua. “Independente de ter ou não desfile, convidamos a comunidade a participar, para quem sabe ano que vem tenhamos o desfile novamente”, finaliza.