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Polícia Civil prende suspeito pela morte de menino de seis anos baleado dentro de casa em Imbé

por Marina Moesch
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A Polícia Civil prendeu, no início da tarde de quinta-feira (16), um homem de 35 anos suspeito pela morte do menino Brayan Vidal Ferreira, de seis anos, baleado dentro de casa em 7 de agosto do ano passado. Brayan morreu um dia após o ataque a tiros ocorrido dentro da residência onde vivia, em Imbé.

Conforme a Polícia Civil, o suspeito tem diversos antecedentes criminais, inclusive condenações por tráfico de drogas e porte ilegal de arma. Ele estava detido na Cadeia Pública de Porto Alegre (antigo Presídio Central) cumprindo pena por tráfico de drogas. 

Segundo o delegado Rodrigo Nunes, titular da delegacia de Imbé, o suspeito foi chamado a depor e, posteriormente, reconduzido ao sistema prisional. Durante o interrogatório, que foi acompanhado por um advogado, o homem optou por ficar em silêncio. Segundo o delegado, as investigações devem prosseguir para identificar outros suspeitos.

—  Estamos trabalhando nisso, não posso adiantar nesse momento, mas vamos continuar não medindo esforços para localizar todos envolvidos — afirma o delegado. 

Relembre o caso 

Em 7 de agosto, um domingo, Bryan e a mãe se preparavam para ver um jogo do Internacional, deitados no sofá da casa, quando três homens armados invadiram a residência. Uma câmera de segurança registrou o momento em que o trio chegou ao local em um carro Ford Ka. Dois deles descem do automóvel e entram na residência já atirando. Havia seis pessoas no local. 

O pai do menino, o sargento aposentado da Brigada Militar (BM) Alexandre de Jesus Ferreira, 50 anos, também foi atingido em um dos braços e passou por atendimento hospitalar. Bryan morreu no hospital no dia seguinte. Após o crime, os bandidos fugiram e abandonaram e atearam fogo no automóvel em um terreno baldio na cidade.  

Conforme o delegado que comandou as investigações, Antônio Carlos Ractz, os criminosos que atacaram a residência da família de Imbé efetuaram mais de 50 disparos com pistolas e não mataram a todos porque acabaram as munições. A ação durou cerca de cinco minutos. Segundo a Polícia Civil, o alvo seria um homem que estava no local e estaria envolvido em suposto esquema de agiotagem. Ele conseguiu fugir. 

Com informações: Gzh