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Festival Internacional de Balonismo diverge opiniões, gestor municipal de Torres se manifesta

por Marina Moesch
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Na manhã desta terça-feira, 28, durante o Programa Revista Maristela, o Festival Internacional de Balonismo foi tema de entrevista. Participou da programação o presidente da Federação Gaúcha de Balonismo, Rogério Daitx.

De acordo com o presidente, o evento é o mais aguardado por todos os pilotos do Brasil, sendo o ápice para a cidade de Torres. Rogério Daitx iniciou a entrevista informando que a Federação foi convidada pela prefeitura para o auxílio na execução do festival, pois segundo ele o Executivo está descontente com o organizador atual. “Pediram para nós assumir a direção técnica do evento, convite foi feito ainda no mês de julho, após descontentamento inclusive dos pilotos com a organização”, destacou. Ainda segundo Daitx a licitação foi uma surpresa para eles.

Durante a entrevista, o presidente informou que não vão participar da licitação, “não temos interesse em participar pelos valores apresentados, não faríamos um evento como achamos que a cidade e os pilotos merecem”, salientou. Rogério ainda leu a manifestação da Confederação de Balonismo que indica problemas na escolha do local do evento, sem apresentar condições necessárias para a prática do esporte e segurança dos pilotos.

Sobre o Parque do Balonismo, Daitx destacou que a redução do espaço significa “tirar a cereja do bolo”. O presidente ainda fez críticas as verbas destinadas aos shows, para ele poderiam ser redirecionadas mais aos pilotos, já que os balões são o foco do festival.

O prefeito de Torres, Carlos Souza, trouxe o posicionamento do Executivo Municipal após a entrevista com o presidente da Federação Gaúcha de Balonismo, Rogério Daitx. O gestor destacou que: “quando falam em desvalorização do balonismo eu lhe digo que não é verdade, gastamos um milhão nos shows, porém com o contraponto da venda de bilheteria os shows custam 200 mil, já o custo com os balonistas, que são as estrelas do evento, vai nos custar seguramente um milhão de reais e o que retorna em inscrição é aproximadamente 50 mil”.  O que está se cobrando é uma taxa mínima da marca que o balão leva dos seus patrocinadores, o investimento no balonismo é praticamente o mesmo e tudo foi construído em reuniões”, explica.

O chefe do Executivo falou ainda sobre a diminuição do local do evento. “No último festival reunimos cerca de 20 mil pessoas e por orientação dos bombeiros precisamos abrir mais portões de acesso, pois o espaço ficou pequeno, precisamos achar meios para atender o público, partes legais que devem ser cumpridas. O investimento com os balões é de quase um milhão, só o gás é 600 mil”.

Nesta quarta-feira, 01, o prefeito estará no programa Revista Maristela para falar sobre essas e outras questões, acompanhe a entrevista às 10h20.