Empresários estão preocupados com o futuro de seus comércios
Após dois meses da queda da ponte pênsil na divisa entre Passo de Torres, em Santa Catarina, e Torres, no Rio Grande do Sul, os comerciantes do lado catarinense se mostram preocupados com o movimento na região. Com queda de mais de 50 % do faturamento, o futuro é incerto para muitos.
Para a gerente de um comercio em frente ao acesso a ponte, Dione Oliveira Machado, o ponto sempre foi um desejo da empresa, “sempre quisemos esse ponto, por ser em frente a ponte, pois muitos turistas atravessavam para conhecer o Passo (de Torres) e agora eles não vem, pois a ponte de concreto é muito longe”. Ela ressalta que o faturamento caiu drasticamente desde a queda da ponte, “posso te garantir que o nosso faturamento caiu mais de 50%”.
O futuro também é uma preocupação de quem tem o seu comercio pela região, “eu não sei como vai ser agora no inverno, pois a gente tinha muito movimento que vinha de Torres. O hotel, que tem do outro lado do rio, nos trazia muitos clientes, mas agora, eles não vêm”, destaca outro comerciante que não quis se identificar.
Outro fato que colabora para a diminuição do movimento na região, é a falta de transporte público, pois a linha que passa por Torres, para exatamente em frente ao acesso a ponte, do lado torrense. Agora sem a ponte, os moradores e turistas tem que fazer um trajeto maior, indo pela ponte de concreto, por onde passam os veículos.
A Prefeitura de Torres, informou que todo o processo está sob responsabilidade da administração de Passo de Torres.
A Prefeitura de Passo de Torres, através de nota disse que o projeto da nova ponte está pronto e que nos próximos dias o prefeito municipal terá reunião com o governador de Santa Catarina para debater o assunto.
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