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Alessandro Campoçano recebe o Ministério de Acolitato em 30 de abril em Tramandaí

por Melissa Maciel
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O Diácono Permanente pode exercer muitas funções em conjunto com o pároco, prestando a sua contribuição na liturgia, no serviço da Palavra e da caridade.

Em vista da ordenação diaconal permanente, Alessandro Ramos Redez Campoçano, 46 anos, receberá o ministério de acólito, na Santa Missa no dia 30 de abril, domingo, às 18h, na igreja sede da paróquia de Tramandaí. É o segundo dos dois ministérios menores antes da ordenação, prevista para agosto de 2023.

De acordo com Alessandro, o diaconado permanente é se colocar como Maria: “Eis aqui o servo do Senhor. É colocar a minha vocação ao serviço do próximo, ajudando todos a encontrarem o Deus Amor”.

Atualmente, a Diocese de Osório conta com seis diáconos, sendo um emérito, em cinco paróquias (Torres, Três Cachoeiras, Capão da Canoa, Xangri-Lá e Imbé) e mais quatro candidatos, incluindo o Alessandro de Tramandaí, estão em formação mais dois de Capão da Canoa e um de Maquiné.

Serviço

Na paróquia, o Diácono Permanente pode exercer muitas funções em conjunto com o pároco. O Diácono atuará prestando a sua contribuição na liturgia, no serviço da Palavra e da caridade. Poderá administrar solenemente o Batismo, guardar e distribuir a Eucaristia, assistir e abençoar o Matrimônio em nome da Igreja, levar o viático aos doentes, ler aos fiéis a Sagrada Escritura, instruir e exortar o povo, presidir ao culto e a oração dos fiéis, administrar os sacramentais, dirigir os ritos do funeral e da sepultura. Porém, não pode, ao contrário do padre, celebrar o sacramento da Eucaristia (Missa), confessar e nem administrar a unção dos enfermos.

Como bem expressou o Papa Francisco sobre os diáconos, “a vossa missão, a missão do diácono, e o seu contributo consistem nisto: em recordar a todos nós que a fé, nas suas diversas expressões — a liturgia comunitária, a oração pessoal, as diversas formas de caridade — e nos seus vários estados de vida — laical, clerical, familiar, são serviços a Deus e aos irmãos”.

Caminhada e formação

As fazes de preparação para o Diaconado Permanente implicam um tempo de prática pastoral junto a uma comunidade, mostrar amor a causa da evangelização e à solidariedade com os mais necessitados, possuir uma boa comunhão com o clero e gozar de estima da comunidade toda.

De acordo com o referencial para o diaconato na Diocese, diácono Antônio Heliton Alves, o diácono deve ser a imagem do Cristo Servo e a sua estola lembra uma toalha, utilizada por Cristo no Lava-pés, lembrando que a caridade é sua função principal.

“A importância do diácono na vida da Igreja é o seu testemunho de vida familiar e comunitária, pois vive a realidade do povo”, complementa diác. Antônio Heliton.

Manifestando interesse e sendo convidado pelo pároco, havendo consentimento da esposa e aprovação presumida dos padres da Área Pastoral, inicia o Curso de Teologia próprio para os Diáconos.

Chegando à conclusão do curso, realizados os escrutínios, pede para receber primeiro o ministério de Leitor, num segundo momento de Acólito e no fim a Ordenação Diaconal para Diácono Permanente.

Família

Alessandro é casado com Tânia Almeida dos Santos há 24 anos. Juntos possuem quatro filhos. Participante da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, em Tramandaí e está em conclusão do curso na Escola Diaconal São Lourenço, da arquidiocese de Porto Alegre.

Fonte: Ascom Diocese de Osório

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