O corpo da última pessoa que estava desaparecida foi encontrado na terça-feira, 20, em Caraá
Com 16 mortes confirmadas, o ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul na semana passada é o maior desastre natural relacionado a chuvas intensas das últimas quatro décadas no Estado. Conforme o governo gaúcho, desde 1980, não há registros de outro episódio que tenha acarretado tantas perdas humanas devido a enxurradas em solo gaúcho.
Até esta terça-feira, 20, foram notificados à Defesa Civil Estadual danos e pessoas atingidas em 48 municípios. Há 1.538 desabrigados e 13.824 desalojados. Esses números são atualizados pelas Coordenadorias Municipais de Defesa Civil e podem sofrer alterações ao longo dos próximos dias.
No Litoral Norte, oito pessoas perderam a vida durante a passagem do ciclone extratropical, sendo três em Maquiné e cinco no município do Caraá, onde a quinta morte foi confirmada na última terça-feira. O corpo de José Beretta de 73 anos foi encontrado, ele estava desaparecido após ter a casa levada pela força da água.
Em Brasília, 35 prefeitos e 15 deputados gaúchos, tiveram reunião na terça-feira, 20, com o Secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Aparecido Wolff Barreiros, que garantiu as autoridades gaúchas que não faltará ajuda humanitária por parte do Governo Federal. Barreiros, que esteve no último sábado, 17, visitando o município de Caraá para acompanhar de perto os estragos causados pela força da natureza, solicitou as prefeituras que formalizem plano de trabalho e decretos de emergência junto ao governo federal para se habilitarem a receber os auxílios. Três equipes da Defesa Civil estão em solo gaúcho para dar suporte aos municípios.
Foto: Maurício Tonetto/Secom RS
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