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Acesso ao Parque da Guarita gera reclamações dos usuários

por Anderson Weiler
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Buracos e asfalto desnivelado são as principais reclamações

O principal cartão postal da cidade de Torres tem gerado inúmeras reclamações. Nas redes sociais, moradores, turistas e demais frequentadores do Parque Estadual José Lutzenberger, conhecido popularmente como Parque da Guarita, reclamam da condição da estrada que liga aos morros.

O parque é estadual e teve seu início com a promulgação do Decreto Estadual 21.540, de 28 de dezembro de 1971, mas em 2003, teve seu nome alterado pela Lei Estadual 11.884 para Parque Estadual José Lutzenberger, em homenagem ao engenheiro agrônomo e ambientalista José Lutzenberger (1926-2002), por ter sido um dos maiores incentivadores da criação do parque e inclusive colaborado na concepção e execução do mesmo.

Porém a manutenção fica por conta do município. Cancelas de entrada, roçada, limpeza, estrada, segurança e manutenção em geral são responsabilidade da administração de Torres.

Após receber inúmeras reclamações, a reportagem da Rádio Maristela foi ao local para averiguar. Conforme a demanda apresentada a emissora, a roçada do parque estava por ser feita a bastante tempo, mas no dia em que a equipe esteve no local, o serviço estava sendo realizado.

Outra demanda dava conta de que o banheiro estaria com pias quebradas e vasos soltos. No dia da visita da emissora os banheiros estavam em perfeito estado, com vasos fixados ao chão, pias inteiras e todas as torneiras funcionando. A limpeza também estava em ordem.

Porém, a estrada que dá acesso aos morros está realmente com muitos buracos e bem desnivelada. Há inclusive buracos que foram fechados com cimento. Uma frequentadora do parque, que fazia caminhada no momento em que a reportagem estava no local, mas que não quis se identificar, disse que os motoristas podem “escolher o buraco que querem cair”. Ela ainda completou falando que “tem até quebra molas invertido”, se referindo a um buraco que existe no redutor de velocidade.

Para entrar no parque, há a cobrança por veículo. Os carros pagam R$ 10,00 em temporada considerada baixa e no período de maior movimentação na região, pagam R$ 20,00. Veículos emplacados em Torres e cadastrados ficam isentos da taxa.

Em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura de Torres, a mesma informou que o valor arrecadado na entrada vai pro fundo do parque, que é utilizado para o pagamento dos custos do local, como água, luz, compras, manutenção, luva, papel entre outras demandas e o restante é utilizado para investimentos. O estado recebe um percentual do valor arrecadado anualmente.

A assessoria informou também que o serviço de manutenção é terceirizado, mas o município é responsável. Ainda segundo a assessoria, o vandalismo é muito grande dentro do parque e isso acaba prejudicando o bom andamento do trabalho, pois diariamente banheiros são quebrados, paredes pixadas e fios roubados.

Sobre a via de acesso ao parque, a mesma informou que há projeto para que um novo asfalto seja feito e em breve deve ser executado.

A segurança do espaço é feita pela Guarda Municipal de Patrimônio, mas conforme a assessoria de comunicação, a mesma não consegue controlar todos os lugares do parque, visto que a demanda do vandalismo é muito grande no local e o efetivo não consegue controlar.