A rodoviária de Torres está instalada, de forma provisória, no Km 89 da ERS 389 – Estrada do Mar, no prédio da antiga Churrascaria Mirim, desde o dia 15 de dezembro de 2021, com prazo determinado pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem do Rio Grande do Sul (DAER/RS) de até o final de 2023 operar em um local definitivo.
O DAER/RS confirmou à Central de Jornalismo da Rádio Maristela que a autorização para a rodoviária ficar no local provisório é até o final deste ano e que, no momento, ainda não há nenhum lugar em análise para a instalação do local definitivo, restando cinco meses do final do prazo.
Em contato com o empresário da concessionária Kurz e Leal Ltda, Arthur Leal, administrador da rodoviária, afirmou que até o final do mês de julho deve ter a definição de um novo local ou a decisão de permanência onde está atualmente, não descartando nenhuma hipótese.
Arthur adiantou que tem participado de reuniões com interessados em alugar um novo espaço ou até mesmo com empresários com intenção de construir um prédio que melhor abrigue as necessidades da rodoviária, porém não informou onde seriam essas opções.
Atual localização tem recebido críticas
Desde que instalada às margens da Estrada do Mar, a rodoviária vem recebendo críticas e um abaixo-assinado foi protocolado e tramita junto ao Ministério Público do RS, reivindicando melhorias nos acessos e no entorno da mesma.
Usuários têm reclamado da distância do centro da cidade, da falta de acessibilidade para idosos e cadeirantes, demanda que, segundo Arthur está sendo providenciada com a construção de uma rampa para cadeirantes.
Outra necessidade apontada é uma faixa de segurança na rodovia, semáforo e quebra-molas, pois o intenso fluxo de veículos que trafegam na ERS 389 dificulta e coloca em risco a passagem de pedestres. Melhorias que, segundo o permissionário dependeria do Governo do Estado e DAER-RS.
Porém, conforme o DAER, o permissionário (rodoviária) deveria ter apresentado os estudos e projetos de adequação da intersecção e a semaforização da mesma e que a regularização do acesso à rodoviária é necessário independentemente da sua situação provisória.
Passados um ano e sete meses de operação da rodoviária na Estrada do Mar, aguarda-se as melhorias no seu entorno, ao mesmo tempo, que se aproxima o prazo da definição do local definitivo.
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