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Parabéns Torres: artesanato com palha de butiá do município é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do RS

por Melissa Maciel
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Na tarde de quinta-feira, 17 de agosto, em comemoração ao Dia Estadual do Patrimônio Cultural, o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura, realizou um evento em Porto Alegre para assinar o registro do modo de fazer artesanato com palha de butiá da região de Torres como Patrimônio Cultural Imaterial.

Esse evento marcou o reconhecimento da rica herança cultural transmitida através das gerações no município. A cerimônia ocorreu no Memorial do Rio Grande do Sul, localizado na Praça da Alfândega, no Centro Histórico, e contou com a presença das artesãs, do prefeito Carlos Souza acompanhado pela primeira-dama Susi Souza, além de dezenas de pessoas de Torres ligadas ao patrimônio histórico.

A atmosfera era festiva, carregada de emoção e gratidão. O prefeito Carlos elogiou a dedicação de todos os envolvidos no processo, com destaque para as antigas artesãs de Torres: Ana Maria Trindade, Célia Marta Teixeira da Silva, Elenir Pacheco Daitx, Eni Teresinha Monteiro, Eracy Joaquina Daitx da Rocha (representada por Élida Daitx), Irma Pacheco da Silveira, Judith da Rosa Santos e Vera Lúcia Teixeira (representada no evento por Maria Querino Teixeira). O prefeito também ressaltou o papel do Instituto Curicaca. Para deleite dos participantes, o local da cerimônia estava decorado com trabalhos feitos com palha de butiá, encantando a todos, especialmente os habitantes de Torres presentes.

O Instituto Curicaca conduziu a pesquisa em conjunto com as famílias rurais locais. Além de ser uma forma de expressão artística, a prática do artesanato com palha de butiá agora recebe oficialmente o status de bem cultural imaterial do Rio Grande do Sul, evidenciando sua importância na história da região. Na comunidade da Restinga de Itapeva, onde essa arte é cultivada, a técnica carrega uma série de significados profundos. Para muitos, esse ofício artesanal transcende o aspecto econômico, criando laços emocionais enraizados nas conexões familiares. O termo “imaterial” é utilizado para enfatizar que tais práticas devem ser valorizadas por sua dinâmica e criatividade como um todo, e não somente pelos produtos finais que resultam delas.

Fonte: Ascom PMT

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