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Alessandro Ramos Redez Campoçano será ordenado diácono permanente nesta sexta-feira, 25, em Tramandaí

por Melissa Maciel
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A Solene Celebração Eucarística que, através da oração da Igreja e da imposição das mãos de dom Jaime Pedro Kohl, bispo da Diocese de Osório, tornará Alessandro Ramos Redez Campoçano, com 46 anos de idade, um diácono, ocorrerá em 25 de agosto. A Celebração será realizado na igreja Nossa Senhora dos Navegantes, em Tramandaí, às 18h, e será transmitido ao vivo pelo Facebook e YouTube da Diocese de Osório.

Alessandro adotou o lema “Chamaste-me, aqui estou! (I Sam 3,5)” para expressar sua crença de que ser diácono é responder ao chamado do Senhor e se dedicar ao serviço dos outros. Ele vê esse papel como uma resposta inevitável ao chamado divino, algo feito com coração ardente e dedicação no anúncio do Deus do Amor.

O que é o Diaconato Permanente?

O Diaconato surgiu junto com o presbiterado e o episcopado, como resposta à necessidade de cuidar das mesas das viúvas nos tempos dos apóstolos, permitindo-lhes focar mais na pregação da Palavra e na oração. Na história da Igreja, Estevão, um dos primeiros diáconos permanentes, foi o primeiro a dar testemunho de Jesus ao derramar seu sangue. Embora tenha perdido influência na Idade Média, o Diaconato foi revitalizado pelo Concílio Vaticano II como uma vocação específica no Primeiro Grau do Ministério Ordenado.

Segundo dom Jaime, o diácono permanente desempenha diversas funções nas paróquias, incluindo contribuições para a Liturgia, pregação da Palavra e caridade, como o cuidado com os pobres. Ele também pode administrar solenemente o Batismo, distribuir a Eucaristia, abençoar matrimônios, levar o viático aos doentes, entre outras responsabilidades.

“A presença do diácono na Igreja lembra a todos que somos chamados a servir. Muitos deles, abençoados com os Sacramentos do Matrimônio e da Ordem, desempenham papéis complementares, com a participação e concordância de suas famílias”, afirma o bispo.

A Diocese de Osório atualmente conta com seis diáconos permanentes distribuídos em cinco paróquias, com quatro candidatos, incluindo Alessandro, e outros três em formação. O diácono Antônio Heliton Alves destaca que o diácono deve refletir a imagem de Cristo Servo, e sua estola lembra a toalha usada por Cristo no Lava-pés, enfatizando sua função de caridade.

Trajetória e Família

Alessandro nasceu em Cáceres, Mato Grosso, em 10 de setembro de 1976. Ele é casado há 25 anos com Tânia Almeida dos Santos e tem quatro filhos e três netos. Sua família tem raízes religiosas profundas e mudou-se para o Rio Grande do Sul em 1995, onde ele se envolveu ativamente na Paróquia Santo Inácio, recebendo orientação pastoral do Pe. Orestes Stragliotto. Em Tramandaí, sua atuação como leigo na Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes foi impulsionada pelo Frei Miguel, participando do ECC e sendo Ministro Extraordinário da Eucaristia.

A decisão de entrar na Escola Diaconal foi motivada por sua esposa e apoiada pelo Frei Breda, vigário paroquial. Depois de uma etapa inicial de dez dias na Escola Diaconal Santo Estevão em 2019, ele transferiu seus estudos para a Escola Diaconal São Lourenço, na Arquidiocese de Porto Alegre, para estar com outros candidatos da Diocese de Osório.

Fonte: Ascom Diocese de Osório

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