O presidente da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc), prefeito de Santa Rosa do Sul, Almides Roberg Silva da Rosa, foi o primeiro convidado da Comissão de Assuntos Municipais na manhã desta terça-feira, 10, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina para destacar os avanços e os desafios da região, que contabilizou um crescimento de 105,8% até o momento.
Com 220 mil habitantes distribuídos em 15 municípios, a Amesc, que completou 44 anos em setembro, tem 45% de sua economia advinda do agronegócio, formado prioritariamente de agricultores familiares, informou o prefeito.
“A agricultura familiar desbrava fronteiras e o nosso Sul catarinense é o resultado desse cenário”, disse o prefeito que informou que desde 2020 o Sul catarinense deu um boom econômico rumo ao pleno desenvolvimento.”
Em relação às intensas chuvas que caíram no Estado, segundo o prefeito, o Sul foi pouco atingido porque optou-se pela prevenção, realizando um trabalho efetivo de drenagem nos rios.
Participaram do encontro, os prefeitos de Balneário Gaivota, Everaldo dos Santos (Kekinha) e de Ermo, Paulinho Della Vechia, além do secretário executivo da Amesc, Francisco Diello.
Preocupação com as chuvas
A preocupação com os estragos e os danos provocados pelas intensas chuvas que atingiram Santa Catarina nos últimos dias e que impactaram na vida de centenas de catarinenses foi uma das pautas em debate na Comissão de Assuntos Municipais na reunião no Parlamento.
O presidente do colegiado, deputado Tiago Zilli (MDB), informou que está acompanhando atentamente os impactos nas regiões e nos municípios catarinenses.
“Estamos preocupados com os acontecimentos em todo o Estado. As previsões são de mais chuvas, o que aumenta a angústia de todos. Entramos em contato com representantes da Defesa Civil e avaliamos as ações preventivas que podem ser feitas para evitar maiores danos. Nos solidarizamos com os municípios. Acredito que o governo do Estado agiu com celeridade. No Sul, na Amesc, acompanhamos de perto. Não foram tantos os danos, mas tivemos cheias e estradas interditadas”, pontuou, destacando que o trabalho da Comissão é ser parceira dos municípios, buscando atender seus pleitos e demandas junto ao Estado.
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