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Artigo do bispo da Diocese de Osório celebra o Dia dos Leigos/as

por Melissa Maciel
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No encerramento do Ano Litúrgico e em consonância com a Solenidade de Cristo Rei do Universo neste final de semana, a Igreja ressalta a importância do papel dos leigos e leigas na vivência da fé. O bispo da Diocese de Osório, dom Jaime Pedro Kohl, destaca a relevância da vocação e missão dos cristãos leigos nesse contexto.

De acordo com dom Jaime, o batismo, considerado a fonte de todas as vocações e ministérios, é o que define cada cristão como discípulo missionário de Jesus. A essência da missão dos leigos é retratada na analogia de serem “sal da terra e luz do mundo”, cujo propósito é influenciar positivamente a realidade secular com suas vidas.

Dom Jaime enfatiza que essa missão começa no ambiente familiar, mas não se limita a ele. A vida cristã, nutrida pela Palavra, Eucaristia e pela oração individual e coletiva, capacita os leigos a contribuírem na construção do Reino de Deus, transformando a sociedade de dentro para fora.

O bispo ressalta a responsabilidade dos leigos/as em serem “homens e mulheres da Igreja no coração do mundo e homens e mulheres do mundo no coração da Igreja”, atuando como elo entre a realidade eclesial e civil.

Neste momento em que a Igreja busca uma renovação missionária, dom Jaime ressalta que a pregação mais eficaz é o testemunho de vida, convidando cada um a anunciar a Boa Notícia por meio das ações e do amor ao próximo.

Você pode acompanhar essas profundas reflexões sintonizando-se no programa “A Voz do Pastor”, na Rádio Maristela, aos domingos, às 8h50min da manhã.

Confira na íntegra:

Dia dos Leigos

Com a Solenidade de Cristo Rei do Universo, a Igreja encerra o Ano Litúrgico e abre um novo ciclo. Nessa mesma ocasião, concluímos o 3º Ano Vocacional. É uma ocasião oportuna para pensarmos na vocação e missão dos cristãos leigos e leigas.

É nossa convicção que o Batismo, fonte de todas as vocações e ministérios, faz de cada cristão um discípulo missionário de Jesus. Todo batizado é chamado a ser “sal da terra e luz do mundo”. Essa imagem expressa a essência da especificidade missionária dos leigos: dar sabor e iluminar com sua vida a realidade secular.

É uma missão que começa em casa, mas deve contagiar toda a sociedade. Sua vida cristã, alimentada na Palavra e na Eucaristia, na oração pessoal e comunitária, faz dos leigos cooperadores na edificação do Reino de Deus, transformando o mundo por dentro.

O primeiro campo de ação do leigo é a família. Uma família que deseja ser verdadeiramente cristã não pode fechar-se em si mesma, mas deve abrir-se à comunidade eclesial e civil. Se as pessoas na família se sentem bem acolhidas e amadas, se nelas os pobres e necessitados são ajudados, os filhos crescem sem medo de acolher bem e são capazes de solidarizar-se com todo tipo de pessoa.

Cabe aos leigos/as serem – como muito bem expressou Paulo VI – “homens e mulheres da Igreja no coração do mundo e homens e mulheres do mundo no coração da Igreja”. A vocês, leigos, cabe a responsabilidade de fazer ponte entre a realidade eclesial e civil.

Onde houver um cristão disposto a testemunhar e servir o Reino, aí a Igreja está, de algum modo, presente. Todo cristão é um sujeito habilitado a evangelizar e transformar o mundo. E o será na medida em que praticar as obras de misericórdia, como nos sugere o texto de Mt 25, 31-46. O que nos fará sentar ao lado de Cristo, Rei Universal, será a caridade praticada em favor dos mais pobres e necessitados.

Neste tempo, em que a Igreja deseja viver uma profunda renovação missionária, há uma forma de pregação que compete a todos: anunciar a Boa Notícia às pessoas com quem encontramos por meio do nosso testemunho de vida.

Fonte: Ascom Diocese de Osório / Melissa Maciel

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