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Comunidade de Itapeva Norte faz abaixo-assinado na busca de solução para frequentes faltas de energia

por Melissa Maciel
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A insatisfação e o descontentamento são visíveis entre os residentes de Itapeva Norte, uma das praias do Sul do município de Torres, devido as frequentes faltas de energia elétrica. Um abaixo-assinado com 258 assinaturas será entregue nesta terça-feira, 19/12, por volta das 14h, ao gestor do escritório da CEEE Equatorial em Torres.

Aida Rodrigues, uma moradora do Balneário, na Rua Santo Inácio, expressou a frustração coletiva, indicando que a situação atingiu um ponto crítico. Segundo Aida, o abaixo-assinado tem o intuito de evidenciar o tamanho do problema e os inúmeros prejuízos e riscos que a comunidade vem enfrentando. A revolta da comunidade é notória, considerando que esta questão afeta diretamente a rotina e a segurança dos moradores.

Prejuízos e riscos às famílias

A situação se torna ainda mais alarmante para alguns residentes, como é o caso de uma moradora do Balneário, que segundo Aida, faz uso de oxigênio e medicamentos que necessitam de refrigeração.  Essa situação tem gerado um verdadeiro corre-corre em busca de locais com energia sempre que há interrupções no fornecimento.

A falta de luz, que já chegou a perdurar por cerca de 12 horas, afeta não apenas a vida doméstica, mas também impacta estabelecimentos comerciais como pousadas e restaurantes. Empresários e proprietários desses locais relatam prejuízos consideráveis devido à dependência dos equipamentos elétricos para operação.

Um transformador antiquado na Rua Figueira é apontado como um dos principais responsáveis por esse problema persistente. As tentativas de manutenção foram frustradas pela falta de equipamentos adequados e, em certos momentos, pela atitude considerada rude por parte dos responsáveis pela prestação de serviço.

No verão podem aumentar os problemas

Com a chegada iminente do verão, a situação tende a se agravar, pois a comunidade depende ainda mais da energia para o uso de ventiladores e ar-condicionado, além das implicações na segurança, uma vez que as câmeras de vigilância podem ficar inoperantes.

Embora não haja relatos específicos de danos a equipamentos, há referências a casos de aparelhos eletrônicos queimados, como televisões e máquinas de lavar, sem que qualquer providência para ressarcimento tenha sido tomada até o momento.

Diante dessa crise energética contínua, Aida está liderando esforços para buscar uma solução. Hoje, às 14h, estará entregando o abaixo-assinado no escritório regional, e caso não haja uma resposta adequada, a comunidade considera recorrer a instâncias superiores, incluindo o Ministério Público, em busca de uma resolução.

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