A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) divulgou, nesta sexta-feira (16), o décimo boletim do projeto Balneabilidade da temporada 2023/2024. Dos 91 pontos analisados no estado, 81 estão próprios para banho e 10 apresentam condição imprópria. O Litoral Norte segue com todos os pontos próprios para banho.
Os dez pontos impróprios para banho no Estado são:
Barra do Ribeiro – Praia Recanto das Mulatas – Lago Guaíba
Candelária – Balneário Carlos Larger – Rio Pardo
Dom Pedrito – Praia Passo Real – Rio Santa Maria
Pelotas – Valverde – Trapiche
Pelotas – Valverde – Av. Sen. Joaquim A. de Assunção
Pelotas – Santo Antônio – Rua Bagé
Pelotas – Santo Antônio – Av. Rio Grande do Sul
Pelotas – Santo Antônio – Restaurante
Restinga Seca – Balneário das Tunas – Rio Vacacaí
Tapes – Balneário Rebelo
A recomendação é que os banhistas evitem pontos impróprios e arredores, especialmente junto às águas que chegam às praias por tubulação, arroios ou rios. O alerta vale principalmente para crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade. Os sintomas mais comuns após o banho em áreas contaminadas são diarreia, dor abdominal e enjoos.
Classificação
Para identificar se as condições de balneabilidade em determinado local são adequadas, são analisados dois indicadores:
Escherichia coli, também chamada de E.coli, bactéria cuja presença em abundância na água indica contaminação por fezes; e cianobactérias, ou algas azuis, que podem ocorrer em qualquer manancial superficial.
Os parâmetros utilizados estão previstos nas resoluções Conama nº 274/2000 e nº 357/2005. As cianobactérias são analisadas somente nos balneários de Osório (Lagoa Peixoto), Pelotas e Tapes.
O resultado está condicionado a cinco semanas de monitoramento. Se, ao longo desse período, duas ou mais amostras do conjunto apresentarem resultado superior a 800 para E.coli ou, ainda, se a amostra mais recente das cinco avaliadas apresentar resultado maior que 2.000 para E.coli, o ponto será classificado como impróprio. O mesmo ocorre se a contagem de cianobactérias extrapolar 50.000 células.
Foto: Luiz Moraes / Divulgação
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