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Corpo encontrado em Torres poderá ser de Tayná da Silva Rosa, desaparecida há 20 dias

por Melissa Maciel
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Na manhã desta quinta-feira (22), por volta das 11h, a Polícia Civil anunciou a descoberta de um corpo em avançado estado de decomposição, cuja identidade ainda não foi oficialmente confirmada. No entanto, o documento de identidade encontrado junto ao corpo pertence a Tayná da Silva Rosa, 27 anos, que estava desaparecida há 20 dias. No local também foi recolhido um celular.

Segundo informações policiais, o corpo de uma mulher foi localizado na Vila São João, divisa com o bairro Centenário, em uma área de vegetação fechada, e suspeitasse se tratar de um caso de suicídio, o que deve ser ainda confirmado pela equipe do Instituto Geral de Perícias (IGP-RS) que esteve no local.

A 23ª Delegacia Regional da Polícia Civil, com sede em Capão da Canoa, emitiu uma nota de esclarecimento, por volta das 12h40min, sobre o caso:

“Na manhã de hoje, 22/02/24, um corpo foi encontrado em um matagal nas proximidades da BR 101, Torres/RS. A vestimenta que estava no corpo é parecida com a que estava utilizando a Tayná da Silva Rosa, desaparecida desde o dia 02/02/24. Além disso, a carteira de identidade da Tayná foi encontrada pela perícia no bolso da calça, além de um telefone celular. Embora todos os indícios nos levam a crer ser o corpo e da Tayná, será realizado o DNA do corpo para confirmação. Tendo em vista que havia uma corda no pescoço da vítima, a DP Torres trabalha com a hipótese de ter ocorrido um suicídio.”

No momento, aguarda-se o trabalho do IGP-RS para a confirmação oficial, por meio de exame de DNA, se de fato se trata de Tayná.

Contexto do desaparecimento

As últimas imagens de Tayná foram registradas por câmeras de segurança no dia 02 de fevereiro, sexta-feira, às 8h30min da manhã, próximo a um posto de combustíveis na Vila São João/Torres. Natural de Três Cachoeiras, Tayná é filha única e mãe de dois filhos, uma menina de 8 anos e um menino de 6 anos, frutos de um relacionamento anterior. Há cerca de três meses, ela se mudou para a comunidade de Barro Cortado, em Torres, acompanhada de seus filhos e do marido, com quem está há aproximadamente sete meses. Os filhos, ambos frutos de um relacionamento anterior, estão sob os cuidados do ex-marido, pai das crianças.

Investigações

Durante o período de desaparecimento, a Polícia Civil de Torres optou por não divulgar informações sobre este caso e outros à imprensa. Isso se deve ao silêncio adotado pelos delegados gaúchos, que decidiram não conceder entrevistas desde o início da Operação Verão, como forma de pressionar o governo Eduardo Leite por aumento salarial.

A assessoria da Delegacia Regional da Polícia Civil, em Capão da Canoa, foi quem atendeu aos pedidos de informação feitos pela Central de Jornalismo da Rádio Maristela e Jornal do Mar.

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