O inseto, conhecido também por “mosquito-pólvora”, é na verdade uma espécie de mosca de apenas 2 milímetros, para a qual não há soluções químicas de combate disponíveis.
O município de Dom Pedro de Alcântara, no Litoral Norte gaúcho, tem enfrentado sua maior infestação de maruins. Os insetos têm atrapalhado o dia a dia dos moradores do município, que buscam soluções para combatê-los por meio da troca de conhecimento e do uso de produtos bioativos em teste em Santa Catarina.
Não é apenas Dom Pedro de Alcântara que tem registrado aumento de maruins na região. Os municípios de Mampituba, Morrinhos do Sul, Três Forquilhas e Torres, na região alta da comunidade do Jacaré, têm observado o aumento do inseto nos últimos anos. Mas afinal, o que é o maruim?
CARACTERÍSTICAS
O inseto, também conhecido como “mosquito-pólvora”, é na verdade um tipo de mosca que mede cerca de 2 milímetros. Apesar do seu pequeno tamanho, sua picada é dolorosa, causando coceira, hematomas e, em pessoas alérgicas, pode resultar em feridas. O termo “maruim”, que significa ‘mosca pequena’, refere-se a esse pequeno inseto, também conhecido como mosquito-pólvora devido à sua coloração escura.
O maruim é mais encontrado em locais com matéria orgânica em decomposição, reproduzindo-se em áreas alagadas, como banhados, caules de bananeiras, esterco de gado, suínos e aves, além de locais de cultivo de hortaliças, jardins, entre outros. A umidade é um fator facilitador da proliferação desses insetos, que depositam seus ovos em ambientes úmidos. Além disso, o calor também contribui para sua multiplicação.
As picadas são realizadas pelas fêmeas, que necessitam de substâncias presentes no sangue, como ferro, aminoácidos e proteínas, para o amadurecimento de seus órgãos reprodutivos e larvas, assim, picam os seres humanos para continuar o ciclo de vida.
Suas picadas frequentes também podem transmitir doenças e desencadear reações alérgicas em alguns casos, causadas por proteínas presentes em sua saliva. Grandes infestações podem causar desconforto extremo, até mesmo inibindo a permanência das pessoas no local.
O ciclo de vida dos maruins compreende as fases de ovo, larva (em quatro estágios), pupa e adulto, que podem durar de 3 semanas em climas tropicais a até 12 meses em climas temperados.
Confira a Reportagem Especial completa, que inclui dicas de como combater os insetos, o que tem feito os municípios mais afetados como Dom Pedro de Alcântara e Mampituba, município catarinense que decretou situação de emergência por conta de infestação de maruins e a posição da 18ª Coordenadoria Regional da Saúde sobre o caso, na edição de hoje (05), impresso e/ou digital, do Jornal do Mar, o jornal da Rádio Maristela. Assine pelo (51) 9 8179-6400 ou pelo site jornaldomar.com.br.
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