A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) intensificou as inspeções de vazamentos ocultos (aqueles que não chegam à superfície) para evitar o desperdício de água potável no Litoral Norte. Depois de Osório, nos últimos dois meses, a atividade está sendo finalizada nos municípios de Torres e Tramandaí. Foram vistoriados de abril até o momento mais de 500 quilômetros (308 em Torres e 222 em Tramandaí), com um total de 245 vazamentos não aparentes encontrados.
São duas equipes atuando em cada município com geofones, aparelhos que identificam, por meio de vibrações sonoras, os locais onde há rompimentos e vazamentos nas tubulações enterradas. Por isso, em bairros de maior trânsito, são realizadas à noite, quando há menos ruído.
A maioria dos vazamentos foi encontrada junto aos hidrômetros, alguns em ramais e poucos nas redes. Assim que é descoberta, a informação vai para o sistema e gera uma ordem de serviço que vai mobilizar uma equipe para realizar o conserto.
As próximas buscas serão feitas em Arroio do Sal e Imbé nos próximos meses. “A meta é realizar 1.890 quilômetros de varredura até o final do ano no litoral. Além da preservação dos recursos hídricos naturais, temos a melhoria do sistema, qualificando o serviço para a população”, afirma o diretor regional de operações, Fábio Arruda.
No Brasil, 38,3% da água potável produzida são perdidos pelo caminho entre as estações de tratamento e as casas dos consumidores. Isso significa que, a cada 100 litros de água tratada, 38 litros são desperdiçados. Os dados foram revelados por uma pesquisa do Instituto Trata Brasil, uma organização da sociedade civil (Oscip) composta por empresas que têm interesse no avanço do saneamento básico e na proteção da disponibilidade de água para o consumo humano.
Fonte: Ascom Corsan
>> Receba as notícias da Maristela sobre o Litoral Norte gaúcho e o Sul catarinense no seu WhatsApp! Clique aqui e fique bem informado.