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Dom Jaime Pedro Kohl reflete sobre a “Amizade com Jesus” em seu artigo semanal

por Melissa Maciel
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Para este final de semana, 8 e 9 de junho, dom Jaime Pedro Kohl, bispo da Diocese de Osório, compartilha reflexões sobre a amizade com Jesus, abordando questões importantes para os fiéis: quem são os amigos de Jesus, como se tornar um deles e o que é necessário para viver essa amizade plenamente. No artigo, intitulado “Os amigos de Jesus”, dom Jaime utiliza passagens do Evangelho de Marcos (Mc 3, 20-35) para iluminar essas indagações e guiar os leitores em sua busca espiritual.

Dom Jaime destaca a passagem onde Jesus, ao ser acusado de agir pelo poder de Belzebu, afirmar categoricamente que o pecado contra o Espírito Santo é imperdoável, sublinhando a seriedade de distorcer a verdade sobre as obras de Deus. Esta resposta de Jesus revela a importância de reconhecer e respeitar as manifestações divinas, reforçando que a verdadeira amizade com Ele está enraizada na verdade e na integridade espiritual.

Concluindo, o bispo aponta que Jesus redefine as relações familiares ao declarar que “quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. Para dom Jaime, estas palavras de Jesus são a chave para todas as perguntas iniciais, afirmando que ser amigo de Jesus implica em viver conforme a vontade de Deus, uma mensagem que convida a uma reflexão sincera e um compromisso renovado com a fé cristã.

Você pode acompanhar essas reflexões sintonizando-se no programa “A Voz do Pastor”, na Rádio Maristela, aos domingos, às 8h50min da manhã.

Confira a íntegra:

Os amigos de Jesus

Quem são os amigos de Jesus? Como ser amigo de Jesus? O que fazer ou como viver para gozar da amizade de Jesus? Como ser seu íntimo, contar com sua presença e proximidade? Como ser seu discípulo? Jogar no seu time? Abraçar a sua causa? As perguntas poderiam continuar, mas vamos ao texto desse final de semana com a expectativa de encontrar alguma iluminação, cientes que a resposta cada um deve achá-la. E um dos caminhos é a leitura atenta do Evangelho.

Mc 3, 20-35 começa dizendo que Jesus voltou para casa com seus discípulos e de novo se reuniu tanta gente, que eles nem sequer podiam comer. Quando os parentes souberam disso saíram para agarrá-lo porque achavam que estava fora de si. Levaram um chá de cadeira do lado de fora até concluir a diatribe com os fariseus sobre o poder com que Jesus realizava os seus sinais.

Diante da insinuação que Jesus estivesse agindo movido por Belzebu se obriga a sentenciar: “Em verdade vos digo, tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados como qualquer blasfêmia que tiverem dito. Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca será perdoado; será culpado de um pecado eterno”.

Palavras duras que fazem pensar. Jesus não podia aceitar e calar diante de tamanha distorção da verdade. Dizer que curar doentes, libertar pessoas do maligno e ressuscitar mortos fosse obra do demônio, era demais. Por isso, é categórico: “tudo será perdoado aos homens, mas o pecado contra o Espírito Santo nunca será perdoado”. Jesus não pode aceitar que a evidência dos fatos seja desvirtuada.

No final, quando avisado da presença da mãe e dos irmãos que o aguardam, responde perguntando: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” E olhando nos olhos dos que estavam sentados ao seu redor arremata: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

Essas duas frases respondem à todas as perguntas da introdução. Portanto, podemos concluir que o verdadeiro amigo de Jesus é “quem faz a vontade de Deus”.  

Dom Jaime Pedro Kohl – Bispo de Osório

Fonte: Ascom Diocese de Osório

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