Neste domingo (28), a liturgia destaca o evangelho da multiplicação dos pães, trazendo uma reflexão profunda e o bispo da Diocese de Osório, dom Jaime Pedro Kohl, em seu artigo fala sobre o significado desse milagre para a prática do dízimo nas comunidades.
No evangelho, Jesus, diante de uma multidão faminta, expressa o desejo de alimentá-la. Seus discípulos questionam como poderiam conseguir pão para tantas pessoas, e André menciona um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Jesus, então, organiza o povo em grupos, dá graças, e distribui os alimentos.
Milagrosamente, todos se saciam e ainda sobram doze cestos de pedaços. Eram cerca de cinco mil homens presentes.
Dom Jaime aproveitou o símbolo dos “cinco pães e dois peixes” para abordar o tema do dízimo, uma prática essencial que reflete a partilha e a generosidade cristã. Ele destacou que o dízimo é uma expressão de fé e amor, um ato de evangelização que cria um senso de pertencimento na comunidade. Não se trata apenas de uma contribuição financeira, mas de um compromisso estável e periódico que brota do coração, refletindo uma espiritualidade vivencial.
Durante o mês, muitos testemunhos enfatizaram que o dízimo não se limita ao dinheiro. As comunidades precisam de recursos para honrar seus compromissos, promover a evangelização e realizar obras de caridade. Assim como Jesus precisou dos “cinco pães e dois peixes” para realizar o milagre, a Igreja precisa da partilha do dízimo para continuar sua missão salvadora no mundo.
Leia a íntegra do artigo:
Cinco pães e dois peixes
Neste Domingo, a liturgia traz o evangelho da multiplicação dos pães. Jesus, diante de uma multidão de pessoas famintas, não quer despedi-las com fome. Manifesta seu desejo aos discípulos, que reagem dizendo: “Onde compraremos pão para tanta gente?” André observa: “Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes… mas o que é isso para tanta gente?”
Jesus pede aos discípulos que organizem o povo em grupos e se acomodem na relva. Depois toma os cinco pães, dá graças, manda distribuí-los, e faz o mesmo com os peixes. Todos ficam saciados e ainda recolhem doze cestos. Eram aproximadamente cinco mil homens. Não explano todo o sentido do texto, mas aproveito o sinal dos “cinco pães e dois peixes” para aplicá-lo ao tema do dízimo que estamos refletindo em nossas comunidades.
Quem acompanha as reflexões deve ter percebido que a palavra que melhor expressa o sentido do dízimo é PARTILHA. Jesus precisou dos ‘cinco pães e dois peixes’ do menino para realizar o milagre da multiplicação dos pães, socorrendo a multidão faminta.
Ouvimos tantos discursos e testemunhos bonitos sobre a experiência de ser dizimista durante este mês: que o dízimo é uma questão de fé e amor; uma questão de evangelização; cria um sentido de pertencimento; deve ser uma decisão consciente que brota do coração; não é doar o que sobra, mas um sinal de generosidade; não é uma oferta ocasional, mas algo estável e periódico; é resultado de uma espiritualidade vivencial.
Também dizíamos que o dízimo não se limita ao dinheiro, mas que as comunidades precisam de recursos para honrar seus compromissos, promover a evangelização e realizar obras de caridade em favor dos mais necessitados.
Não esqueçamos que, assim como Jesus precisou dos “cinco pães e dois peixes” para saciar a multidão, hoje ele precisa da partilha do nosso dízimo para continuar sua ação salvadora no mundo através da Igreja. Ser dizimista é uma forma concreta de cooperar com a Missão.
Fonte: Ascom DO
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