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Expresso São José: mudanças de itinerário e impactos pós-enchentes afetam Pirataba e Roça da Estância

por Melissa Maciel
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A Rádio Maristela apurou informações sobre a situação do transporte público na região, em resposta a um questionamento de um ouvinte. A empresa Expresso São José confirmou que a localidade da Roça da Estância, em Mampituba, está sem atendimento desde as enchentes de maio, devido à falta de infraestrutura nas estradas e pontes.

Desde 9 de setembro, a linha que liga Mampituba a Torres foi alterada, passando a operar via Morrinhos do Sul, em vez de incluir a localidade do interior de Torres, Pirataba. O administrador da empresa, André Lucas Rocha, explica que a mudança foi uma decisão conjunta com a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), com o objetivo de unificar as linhas em resposta à baixa demanda de passageiros.

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Rocha destacou que Pirataba, por estar sob a jurisdição de Torres, deve ser atendida pelo transporte municipal da cidade. Essa situação levanta preocupações sobre a acessibilidade e mobilidade dos moradores das áreas afetadas, que continuam a enfrentar dificuldades após as enchentes.

O secretário municipal de Administração e Atendimento ao Cidadão de Torres, Maik Schardosim Scheffer, afirmou que a rota intermunicipal foi operada pelo Expresso São José após a saída da Torrescar, que prestava o serviço anteriormente. Ele mencionou que o município não foi consultado sobre a substituição da rota e destacou que os serviços prestados são de transporte coletivo urbano, o que limita suas exigências à Torrescar a voltar a atender linhas intermunicipais. Scheffer garantiu que já foram iniciadas tratativas com a Metroplan para tentar retomar a rota antiga.

Por sua vez, a administradora da Torrescar, Renata Dimer, explicou que a empresa deixou de atender as linhas intermunicipais devido à insustentabilidade gerada pelo baixo número de passageiros e à falta de apoio financeiro municipal.

“O transporte público é responsabilidade do município e do Estado. Cada contrato de concessão exige equilíbrio econômico-financeiro, e isso não tem sido mantido. Estamos em busca de soluções tanto com o município quanto com o Estado para reverter essa situação”, afirma Renata.

A comunidade aguarda respostas e soluções que assegurem um serviço de transporte público eficiente e acessível, fundamental para a recuperação e desenvolvimento da região.

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