Lançado pelo governo federal no Dia Mundial da Alimentação, o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) prevê ações para fortalecer os circuitos produtivos de alimentos orgânicos e agroecológicos. Conforme o site do Ministério do Desenvolvimento Agrário, tais ações incluem medidas de ordem econômica, tecnológica, social e ambiental. Dentre estas, destacam-se as iniciativas de crédito específicas para práticas agroecológicas – já no Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025-, assistência técnica e extensão rural com foco em cultivo sustentável, apoio à transição agroecológica, ampliação das compras institucionais e prioridade à inclusão das mulheres, dos jovens, dos indígenas e quilombolas na agricultura familiar.
No Litoral Norte do Rio Grande do Sul, há perspectivas de que o Planapo tenha impacto positivo na agricultura familiar agroecológica. Vai depender, segundo o agrônomo Laércio Meirelles, do montante de recursos que será liberado, uma vez que o plano é um conjunto de boas intenções que precisa de recursos pra ser efetivado. “Além disso, depende da nossa capacidade organizativa de acessar estes recursos, porque todos eles dependem de apresentação de propostas, projetos bem feitos, etc.” Como membro da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), Laércio participou das discussões na Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Cnapo), que resultou na terceira edição do Planapo.
História
O trabalho com agroecologia na região de Torres iniciou em 1991 com apoio da Pastoral Rural da Igreja Católica, um curso do Centro Ecológico e as práticas da Associação dos Colonos Ecologistas da Região de Torres (Acert). Hoje, 292 famílias integram o núcleo regional da Rede Ecovida de Agroecologia, chamado de Núcleo Litoral Solidário. No Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, 2.745 famílias que fazem parte da Rede Ecovida.
Fonte: Centro Ecológico
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