Atualização às 13h40min, 30-12-2024
No início da tarde desta segunda-feira (30), por volta das 13h30min, foi confirmado o óbito de jovem resgatado no mar por afogamento em grau 6 na manhã de hoje, juntamente a outra vítima feminina. Os afogamentos se deram por volta das 11h, na Prainha, em Torres. Conforme informações do Corpo de Bombeiros Militar, um casal de jovens, foram resgatados do mar. A vítima feminina foi retirada rapidamente da água pelos guarda-vidas e não precisou de atendimento hospitalar. Já o jovem foi retirado após ficar submerso por um longo período, com auxílio de uma moto aquática. Após o resgate, ele precisou de manobras de reanimação na areia, devido a uma parada cardiorrespiratória.
Encaminhado ao Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres, o homem ficou intubado na UTI em estado grave, porém vindo a óbito no início da tarde.
De acordo com o coordenador da Associação dos Bombeiros Militares, sargento Jeferson França, o jovem apresentava grau 6 de afogamento, considerado o mais severo, com possibilidade danos graves à saúde, pela ocorrência de parada cardiorrespiratória.
LOCAL PROIBIDO PARA BANHO
O afogamento ocorreu quando os dois banhistas entraram em uma área não balizada para banho na Prainha. Conforme informações do CBMRS, o incidente aconteceu próximo às bandeiras pretas, que sinalizam perigo e proibição de banho. Essas bandeiras são colocadas nas extremidades da praia para alertar os banhistas sobre os riscos, sendo indicado que o banho ocorra apenas nas proximidades das guaritas de guarda-vidas. Apesar da sinalização, os dois acabaram se afogando, resultando no resgate de ambos, com o homem em estado grave.
GRAU 6 DE AFOGAMENTO
O grau 6 de afogamento é o nível mais grave na classificação de afogamentos, conforme a escala de Drowning Severity Classification. Essa escala é amplamente utilizada por profissionais de saúde e salvamento para avaliar a gravidade do afogamento, variando de 1 (leve) a 6 (muito grave).
No grau 6, a vítima sofreu parada cardiorrespiratória devido à falta de oxigênio durante o tempo submerso. Isso implica em ausência de sinais vitais no momento do resgate (pulso e respiração); ncessidade imediata de reanimação cardiopulmonar (RCP) e alto risco de danos permanentes ao cérebro e outros órgãos por conta da hipóxia prolongada (falta de oxigênio).
Foto: Grupo Maristela / Léo Selau
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