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Implantação de cercamento eletrônico e a população de rua foram debatidos na Câmara de Vereadores de Torres

por Melissa Maciel
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Na última segunda-feira (13), durante a 2ª Sessão Ordinária de 2025, a Câmara de Vereadores de Torres recebeu o delegado de Polícia Civil de Torres, Marcos Vinicius Muniz Veloso, e a promotora de Justiça do Ministério Público de Torres, Dra. Dinamarcia Maciel de Oliveira, acompanhada do promotor de Justiça Márcio Roberto Silva de Carvalho. A pauta principal da reunião foi a necessidade de implantação de um sistema de cercamento eletrônico no município.

O delegado relatou um caso de roubo ocorrido em 2024, solucionado apenas seis meses depois, graças a imagens capturadas por uma câmera de vigilância em Passo de Torres/SC, que identificaram o veículo usado no crime. Ele destacou a importância do cercamento eletrônico para fortalecer a segurança pública e sugeriu uma parceria entre o Executivo e o Legislativo para viabilizar o projeto.

A promotora Dinamarcia abordou os conflitos envolvendo munícipes e moradores de rua, ressaltando que o direito desses indivíduos de circular pelas ruas tem gerado situações de conflito com o direito de ir e vir dos cidadãos. Ela também alertou sobre a presença de pessoas procuradas pela Justiça que se misturam aos grupos de moradores de rua para evitar identificação. A promotora orientou que qualquer pessoa que se sinta constrangida ou ameaçada deve procurar as autoridades e registrar ocorrência.

O presidente da Câmara, Igor Beretta, reforçou a importância do cercamento eletrônico e compartilhou um histórico relacionado à segurança local. Igor afirmou que essa preocupação com o cercamento é também dos vereadores. Inclusive, comentou que irão trabalhar junto com o Executivo nessa demanda.

“Houve um movimento uns dois anos atrás, relacionado à segurança nas escolas, durante o pânico gerado por invasões escolares. Na época, empresários se mobilizaram para financiar câmeras que seriam instaladas em frente às escolas, mas, por alguma razão, essas câmeras não foram instaladas. Talvez por questões de legalidade. Contudo, essas câmeras estão armazenadas em algum lugar. Considerando que nossa cidade tem apenas seis entradas, acredito que é viável implementar um sistema eficiente de monitoramento, que permita identificar quem entra e sai da cidade”, explica Igor.

Como encaminhamento, o presidente da Câmara informou que ontem (14), foi criada uma comissão especial, com representantes indicados por cada bloco, que terá um prazo de 30 dias para organizar uma audiência pública. A ideia é envolver todos os segmentos da sociedade, incluindo o setor público, o Executivo e outros interessados, para definir um plano de ação.

“Acredito que, o mais breve possível, conseguiremos implementar o cercamento. O desafio está nos custos, já que há empresas que oferecem o serviço completo, incluindo a manutenção, mediante pagamento mensal”, acredita o presidente da Câmara Municipal.

Fonte: Ascom Câmara de Vereadores de Torres

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