Somente um piloto conseguiu atingir o alvo no Parque do Balonismo após mudança repentina nas condições climáticas.
O segundo dia do 35º Festival Internacional de Balonismo foi marcado por provas técnicas desafiadoras e uma reviravolta nos céus de Torres: a mudança repentina da direção do vento logo após o início da competição obrigou os pilotos a recalcular rotas em pleno voo e outros tiveram que mudar o local de decolagem, alterando completamente o desempenho das tarefas previstas para a manhã desta sexta-feira (2).
As provas começaram com entusiasmo e expectativa. Segundo informações do diretor de prova, Lasier França, o dia previa três tarefas competitivas: um Fly-In, uma Gordon Bennett com alvo no campo da igrejinha, no bairro Salinas, e uma terceira tarefa com alvo declarado no Parque do Balonismo — considerada a mais importante, já que valia como premiação um cesto de balão.
BRIEFING
O briefing, a reunião entre equipe técnica do Festival e pilotos que ocorre todos os dias horas antes das provas, foi encerrado por volta das 7h da manhã e as equipes rapidamente se dirigiram aos seus pontos de decolagem, escolhidos livremente pelos próprios competidores. A movimentação inicial foi promissora: entre 15 e 20 balões decolaram da área da igrejinha, seguidos por outras equipes que buscavam locais alternativos para voar. Mas logo veio a surpresa — e o desafio.
“Os ventos mudaram, e isso atrapalhou a questão técnica das provas desta manhã. Quem decolou primeiro não conseguiu atingir os alvos definidos. É uma pena, mas não controlamos as condições climáticas”, explicou Lasier França, em boletim transmitido pela Rádio Maristela diretamente do campo da igrejinha.
NO PARQUE
A prova mais aguardada — o lançamento de marca no alvo instalado no Parque do Balonismo — acabou se tornando um verdadeiro teste de perícia. Apenas um piloto, Caio Avelino de Boituva/SP, conseguiu atravessar com sucesso os céus em direção ao Parque e lançar sua marca no alvo com precisão. Uma segunda piloto, Adriele Monteiro de Torres/RS, também conseguiu chegar até a área do Parque, mas sua marca caiu distante do centro definido pela organização. A grande maioria dos balões sequer conseguiu entrar no terreno do parque, sendo desviados pela nova corrente de vento.
Apesar das dificuldades, o clima no parque seguiu animado, especialmente com a decolagem especial do balão temático Tubarão-Martelo, que coloriu o céu e arrancou aplausos do público presente. A atração foi anunciada ainda durante a manhã como uma das “surpresas legais” do evento.
As provas do Festival de Balonismo seguem até o domingo, com 100 balonistas nacionais e internacionais disputando provas técnicas de precisão e estratégia, todas dependentes do fator imprevisível que é o clima.
O Festival Internacional de Balonismo é o maior da América Latina e reúne turistas, moradores e entusiastas do esporte de todo o Brasil. Além das competições, o evento conta com shows musicais, gastronomia, feiras e atrações culturais, sendo um dos principais eventos do calendário turístico do Rio Grande do Sul.












>> Receba as notícias da Maristela sobre o Litoral Norte gaúcho e o Sul catarinense no seu WhatsApp! Clique aqui e fique bem informado.