A Cesta de Alimentos do Rio Grande do Sul (PCA-RS) apresentou uma leve alta de 0,42% em abril, fechando o mês com o valor médio de R$ 293,29. No acumulado de 2025, a variação foi de 1,92%, abaixo da inflação medida pelo IPCA. A estabilidade no custo da alimentação no Estado é destacada no mais recente Boletim de Preços Dinâmicos, divulgado mensalmente pela Receita Estadual. Embora o PCA-RS tenha apresentado alta, o Litoral Norte teve queda.
A maior queda regional no mês foi observada no Vale do Rio Pardo, onde o PCA recuou 1,68%, atingindo R$ 281,63. Na sequência, o Litoral Norte do Estado registrou uma retração de 1,52%, com a cesta de alimentos alcançando R$ 295,66, o segundo valor mais baixo entre as regiões. Já a maior alta foi registrada na região da Campanha, com um aumento de 3%, chegando a R$ 296,40. A região das Hortênsias segue como a mais cara, com valor médio de R$ 310,82.
Entre os alimentos pesquisados, a maior queda no ano foi observada nos cereais e leguminosas, com redução superior a 15%. O feijão preto, que apresenta uma queda de 20% em 2025, foi vendido a R$ 6,79 o quilo em abril. Frutas também se destacaram, com uma redução média de 4,2%, sendo a banana a maior responsável pela queda, com recuo de 16,6%.
Entretanto, o aumento mais expressivo entre os alimentos foi nas hortaliças, com alta de 9%, impulsionada pelo tomate, que teve aumento de 43% em abril, passando a ser vendido a R$ 9,99 o quilo – o maior preço desde junho do ano passado. A pesquisa também indicou que itens como ovos e café mantiveram preços mais estáveis, enquanto as carnes apresentaram variações mais discretas, com destaque para a carne moída de primeira, que teve uma queda de 2%.
O levantamento, realizado a partir das Notas Fiscais de Consumidor Eletrônicas (NFC-e), acompanha os preços de 65 alimentos em 12 grupos e reflete as tendências de consumo das famílias gaúchas, com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE.
*Com informações Secom
FOTO: JAQUELINE DEISTER/ BRASIL DE FATO
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