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Dia Nacional de Combate à Trombose, nesta terça (16), reforça alerta sobre riscos e importância da prevenção

por Melissa Maciel
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Nesta terça-feira, 16 de setembro, o Brasil volta suas atenções para o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose, uma condição séria que pode evoluir de forma silenciosa e trazer graves complicações. Em entrevista à Rádio Maristela, a cirurgiã vascular Dra. Amanda Klein esclareceu as principais dúvidas sobre a doença, destacando os fatores de risco, sintomas e, fundamentalmente, as formas de prevenção.

A trombose ocorre quando um coágulo sanguíneo, chamado de trombo, se forma dentro de uma veia profunda, mais comumente nas pernas. “É a formação de um sangue coagulado, um trombo, dentro de uma veia profunda”, explicou a Dra. Amanda. O grande perigo reside na possibilidade desse coágulo se desprender e viajar pela corrente sanguínea, causando uma embolia pulmonar, um quadro grave que pode levar a uma súbita falta de ar, dor torácica e, em casos mais severos, ser fatal.

Estilo de vida saudável e diagnóstico precoce reduzem significativamente os riscos de trombose | Freepik

FATORES DE RISCO E PREVENÇÃO

A prevenção é a principal aliada no combate à trombose e passa pelo conhecimento dos fatores de risco, que são variados. Alguns não podem ser evitados, como a predisposição genética, o avanço da idade (o risco aumenta a partir dos 40 anos), e certas condições médicas como o câncer e a necessidade de quimioterapia.

No entanto, muitos outros fatores são modificáveis e estão ligados ao estilo de vida. Dra. Amanda destaca a importância de se manter ativo, pois a imobilidade, seja por cirurgias, uso de gesso ou longas viagens, aumenta significativamente o risco. Outros fatores de alerta incluem:

  • Obesidade e sedentarismo.
  • Uso de contraceptivos hormonais, especialmente em mulheres acima de 35 anos.
  • Tabagismo.
  • Desidratação, um ponto de atenção principalmente para idosos, que tendem a sentir menos sede.
  • Presença de varizes.

Para se prevenir, as recomendações são claras: praticar atividade física regularmente, manter uma boa hidratação, evitar o fumo e, para as mulheres, discutir com o ginecologista e o cirurgião vascular os métodos contraceptivos mais seguros. “A gente pensa em prevenção, tem que investir em atividade física, tomar bastante água”, reforça a especialista.

SINAIS DE ALERTA E DIAGNÓSTICO

É fundamental estar atento aos sinais que o corpo emite. Os sintomas mais comuns da trombose nos membros inferiores são dor e inchaço, geralmente em apenas uma das pernas.

Ao perceber esses sinais, a busca por um especialista é fundamental. O diagnóstico é confirmado através de um exame de ultrassom com Doppler, um procedimento não invasivo que o próprio cirurgião vascular pode realizar no consultório. “O paciente já sai com o diagnóstico e o tratamento”, afirma Dra. Amanda.

Trombose é a formação de coágulos que podem obstruir veias e comprometer a circulação sanguínea | Freepik

O tratamento principal visa evitar a embolia pulmonar e é feito com medicamentos anticoagulantes, que afinam o sangue e ajudam a dissolver o coágulo. Em casos específicos, o uso de meias de compressão e outras abordagens cirúrgicas podem ser indicados.

ONDE BUSCAR AJUDA

A conscientização sobre a trombose é o primeiro passo para a prevenção. Conhecer os fatores de risco e adotar um estilo de vida saudável são as melhores formas de se proteger. Em caso de suspeita, não hesite em procurar um cirurgião vascular.

Acompanhe a entrevista na íntegra:


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