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Pais divulgam nota pública em defesa de monitora afastada após denúncia em escola infantil de Torres

por Anderson Weiler
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A denúncia de uma suposta agressão dentro de uma escola municipal de educação infantil de Torres segue repercutindo na comunidade escolar. Após uma mãe registrar um Boletim de Ocorrência (B.O) afirmando que o filho, que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA), relatou ter tido a boca tapada e o nariz torcido por uma monitora durante a rotina de descanso, pais e responsáveis de outras crianças divulgaram uma nota pública em defesa da funcionária.

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O caso veio à tona na segunda-feira (17), embora o episódio relatado pela família tenha ocorrido na terça-feira (11). Assim que tomou conhecimento da denúncia, a Secretaria Municipal de Educação reuniu a equipe, avaliou a situação e determinou o afastamento da monitora, medida adotada como precaução enquanto a Polícia Civil conduz a investigação. A monitora solicitou desligamento por decisão pessoal.

A secretária de Educação, Rosa Lummertz, afirmou que a pasta tomou “todas as providências imediatas”, registrando ata da reunião e encaminhando o caso às autoridades competentes. Segundo ela, a professora da turma declarou em ata que não presenciou qualquer ato de agressão. “Segue agora para investigação”, reforçou.

Nota defende conduta da monitora

Em meio à repercussão, um grupo de pais e responsáveis por alunos da escola publicou uma manifestação conjunta defendendo a profissional. No texto, eles afirmam que a monitora sempre demonstrou “dedicação, responsabilidade, compromisso e cuidado” no trabalho com as crianças, conquistando a confiança da comunidade escolar.

Os responsáveis afirmam ainda que, após conversarem com seus filhos que estavam presentes na sala no dia dos fatos, diversos relatos apontaram que não houve agressão, mas sim uma intervenção para orientar o aluno e interromper uma conduta específica, com o objetivo de preservar a integridade do próprio estudante e das demais crianças.

A nota pede cautela e reforça a importância de uma apuração “séria, justa e transparente”, com respeito ao contraditório e à ampla defesa, evitando julgamentos precipitados ou exposição indevida dos envolvidos. O grupo também manifesta solidariedade à monitora e afirma confiar em uma análise técnica e imparcial por parte das autoridades.

Investigação continua

O caso segue em investigação pela Polícia Civil. A Secretaria de Educação informou que acompanha o andamento das apurações e poderá adotar novas medidas conforme o avanço do processo.

Novas informações deverão ser divulgadas apenas após a conclusão das investigações.

Foto: Freepik