A Prefeitura de São João do Sul, no Sul catarinense, abriu uma sindicância para investigar uma possível conduta irregular de um servidor da Secretaria Municipal de Educação. A medida, publicada no Decreto nº 110 na última terça-feira (25), tem caráter preventivo e segue o que determina o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais.
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Segundo o documento, a apuração envolve um professor da rede municipal. A comissão responsável pelo processo foi oficialmente nomeada e terá 30 dias para concluir os trabalhos e apresentar um relatório. O grupo é formado pelos servidores Felipe Augusto Franciosi, que preside a comissão, Aline Espíndola de Borba e Mara Elenir Vefago.
Conforme apurado pela reportagem, o servidor estava lotado em uma escola de educação básica municipal e foi afastado por 60 dias.
Em nota oficial, o município reforça que o afastamento tem foco na lisura da investigação e não possui caráter punitivo. O objetivo é garantir que os fatos sejam apurados de forma imparcial, preservando o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa.
A administração municipal também destacou que segue o dever legal de resguardar o sigilo das informações e evitar exposição indevida, já que o procedimento ainda está em andamento. A orientação é que a população aguarde informações oficiais e verificadas, sempre publicadas no Diário Oficial do Município.
O delegado responsável pelo caso e a defesa do professor foram contatados pela reportagem e até o fechamento desta reportagem não retornaram.
Foto: Freepik

