Uma ação integrada das forças de segurança pública reforçou, na última segunda-feira (29), o combate a crimes contra concessionárias de serviços públicos no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, com foco no município de Imbé. A Polícia Civil participou da 90ª Operação Fios e Cabos, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública, em atuação conjunta com a Brigada Militar, o Corpo de Bombeiros Militar, o Instituto-Geral de Perícias e representantes legais de concessionárias e delegatárias de energia elétrica e telefonia.
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Durante a operação, quatro estabelecimentos comerciais foram fiscalizados em Imbé, resultando na prisão em flagrante de duas mulheres, proprietárias de dois dos empreendimentos alvos da ação. Conforme a delegada Fernanda Drews Amorim, responsável pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio das Concessionárias e dos Serviços Delegados, as autuadas responderão pelos crimes de furto de energia elétrica e receptação qualificada. Segundo a Polícia Civil, os locais eram utilizados para a comercialização ilícita de bens públicos, caracterizando a mercancia irregular de materiais pertencentes, por extensão de propriedade, a empresas privadas concessionárias de serviços públicos essenciais.
Além das prisões, a fiscalização resultou na apreensão de 10,5 quilos de fios e cabos de alumínio, de propriedade exclusiva de uma concessionária de energia elétrica. O material, de acordo com os investigadores, é frequentemente alvo de furtos devido ao valor de revenda, gerando prejuízos diretos às empresas e transtornos à população, como quedas no fornecimento de energia e riscos à segurança.
A 90ª Operação Fios e Cabos mobilizou 45 servidores das forças de segurança do Rio Grande do Sul e integra um conjunto de ações permanentes voltadas à prevenção e repressão de crimes patrimoniais no Estado. No Litoral Norte, especialmente em Imbé, a iniciativa busca coibir práticas ilegais que se intensificam em períodos de maior movimentação, reforçando a presença do poder público e a fiscalização sobre atividades comerciais irregulares.
Foto: Divulgação PC

