Jair Bolsonaro é o novo presidente do Brasil. Eleito neste domingo, 28 de outubro de 2018, o candidato do PSL governará o país pelos próximos quatro anos. Com 94,67% das urnas apuradas, o capitão da reserva, com 55,44% dos votos válidos pôde ser declarado matematicamente eleito. Assumirá como vice o general Hamilton Mourão (do PRTB) na coligação Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.
Bolsonaro assume o País com o discurso de unificação, combate à violência e fim da corrupção. Nas redes sociais, apoiadores comemoram e nas ruas simpatizantes saem para comemorar a vitória empunhando a bandeira nacional.
Em setembro, Bolsonaro foi esfaqueado durante ato de campanha na cidade de Juiz de Fora, interior de Minas Gerais. Passou por mais de uma cirurgia, ficou internado durante quase todo o primeiro turno, mas manteve, através das redes sociais e seus aliados, a difusão de suas ideias. O episódio marcou a campanha presidencial.
Líder das pesquisas desde o começo do processo eleitoral, Bolsonaro, com seu discurso forte sempre despertou sentimentos contraditórios. Para os seus apoiadores, é o salvador da pátria, o único capaz de tirar o país da crise política, econômica e social. Seus críticos, porém, bateram na tecla de que, sem representatividade, experiência e com uma verve áspera, poderia ser um perigo para a democracia brasileira. Nada, porém, conseguiu abalar a candidatura do deputado federal, agora Presidente da República.
Desiludido com a política tradicional, o Brasil assistiu à ascensão do mito, como é tratado pelos admiradores. Jair Messias Bolsonaro, 62 anos, tem como marca posições fortes e polêmicas. Porém, principalmente após o atentado, adotou um tom mais pacificador na busca de angariar votos em segmentos onde tinha grande rejeição.
Bolsonaro na web
Bolsonaro é um fenômeno digital. Escreve quase que diariamente no Twitter, onde tem mais de 1,9 milhão de seguidores. Sua página no Facebook tem mais de 8 milhões de seguidores. No Instagram, mais de 18 mil usuários o seguem.
Família Bolsonaro
Jair Bolsonaro está no terceiro casamento. A primeira esposa, Rogéria Nantes Nunes Braga, é mãe de Flavio, Carlos e Eduardo. Com Ana Cristina Valle, segundo casamento, teve Renan. Em 2007, conheceu sua atual esposa, Michelle de Paula Firmo Reinaldo e teve a sua primeira filha, Laura. A família Bolsonaro tem mais representantes no Legislativo. Flavio Bolsonaro foi eleito senador pelo PSL com mais de 4 milhões de votos. Eduardo conseguiu uma cadeira na Câmara Federal, onde fez quase 2 milhões de votos, a maior votação do País para o cargo de deputado federal. Carlos Bolsonaro é vereador na capital fluminense.
Jair Bolsonaro, 63 anos, é paulista. Nasceu no município de Glicério, região de Araçatuba. Mas foi no Rio de Janeiro onde ganhou destaque. Cursou a Escola Preparatória de Cadetes do Exército e em seguida a Academia Militar das Agulhas Negras, formando-se em 1977. Em 1988 ingressou na vida pública. Foi eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro pelo Partido Democrata Cristão. Dois anos depois largou o mandato para tentar uma cadeira como deputado federal, onde permanece até hoje. Foi filiado a outros partidos ao longo de sua carreira política: PPR (1993-95), PPB (1995-2003), PTB (2003-2005), PFL (2005), PP (2005-2016), PSC (2016-2017)e o PSL (2018).
Fonte: Correio do Povo
POLÍTICA
Comandante Moisés, do PSL, foi eleito neste domingo (28) governador de Santa Catarina em eleições de segundo turno. Com 80,05% dos votos apurados, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, Moisés teve 2.126.903 votos (71,09%) dos votos válidos e Gelson Merísio (PSD), 865.110 votos (28,91%).
Carlos Moisés da Silva nasceu em 17 de agosto de 1967 em Florianópolis. Atuou por mais de 30 anos no Corpo de Bombeiros da capital catarinense e das cidades de Criciúma e Tubarão, ambas no Sul do estado. Na maior parte do tempo, foi comandante do quartel. Está na reserva desde 2016.
Também foi coordenador regional da Defesa Civil. É formado em direito pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). Esta foi a primeira vez que disputou um cargo político.
Nas pesquisas do primeiro turno feitas pelo Ibope, Moisés não estava entre os três primeiros colocados. Na última delas, divulgada dois dias antes da votação do dia 5 de outubro, ele aparecia em quarto lugar, com 9% dos votos. Porém, obteve 29,72% dos votos no primeiro turno. Na pesquisa realizada na última sexta-feira (26), Moisés aparecia com 52% dos votos totais e 59% dos votos válidos.
Na reta final da campanha do segundo turno, alegando problemas de saúde, Moisés não compareceu ao debate na NSC TV na quinta-feira (25). Com isso, conforme as regras assinadas por representantes dos dois candidatos, o outro candidato, Gelson Merísio (PSD) foi, então, entrevistado por 20 minutos ao vivo.
Eduardo Leite, do PSDB, é o novo governador do Rio Grande do Sul. O candidato foi eleito neste domingo (28) para governar o estado nos próximos quatro anos. Com 97,17% dos votos válidos apurados por volta das 19h, o tucano tinha 3.038.756 milhões de votos, o que correspondia a 53,4% dos votos válidos, contra 46,6% de José Ivo Sartori (MDB).
Veja o resultado da apuração: em todo o estado; por cidade e por zona eleitoral.
Criado em uma família de servidores públicos, Eduardo Figueiredo Cavalheiro Leite, de 33 anos, nasceu em 10 de março de 1985 em Pelotas, cidade do Sul no Rio Grande do Sul, e é formado em Direito pela Universidade Federal de Pelotas (Ufpel).
Foi vereador em 2008, chegando a ocupar a presidência da Câmara em 2011. Também foi secretário municipal de Cidadania no governo Bernardo de Souza e chefe de gabinete do ex-prefeito Adolfo Antônio Fetter Júnior. Em 2012, aos 27 anos, foi eleito prefeito de Pelotas, cargo que ocupou entre 2013 e 2016. Em novembro de 2017, assumiu a presidência estadual do PSDB gaúcho.
Ao longo da campanha, Eduardo Leite prometeu a criação de um ambiente mais favorável a novos empreendimentos para melhorar a situação financeira do estado. O candidato enfrentou duras críticas de adversários. Ex-prefeito de Pelotas, o tucano foi questionado sobre denúncias de que exames preventivos de câncer de colo de útero foram feitos por amostragem por uma empresa contratada pela prefeitura. Mesmo assim, acabou o primeiro turno como o candidato mais votado, ficando com 2.143.603 votos (35,90%).
No segundo turno, embora hesitante inicialmente, declarou apoio ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), escolhido pela maioria dos gaúchos no primeiro turno. Ainda assim, não foi apoiado pelo PSL. O DEM e o candidato a governador do estado no primeiro turno Jairo Jorge (PDT) também preferiram apoiar Sartori. Já o PT decidiu não apoiar nenhum dos dois.
Nos embates com o adversário emedebista, Leite criticou a falta de iniciativa do atual governador e foi acusado por Sartori de desconhecer a real situação das contas públicas do estado.
As principais propostas
- Enxugar a máquina ao tamanho certo, reduzir despesas e fazer parcerias com a iniciativa privada.
- Colocar o salários dos servidores em dia no primeiro ano de governo.
- Reduzir a burocracia e investir em infraestrutura.
- Investir em educação com ajuda privada.
- Regularizar pagamento aos hospitais e garantir o cumprimento do calendário dos pagamentos.
- Investir em redes de pequenos presídios, para menos de 400 detentos, com apoio da iniciativa privada.
- Integrar as forças policiais, comunicação, tecnologia, gestão, planejamento e valorização do profissional da segurança pública.
- Trabalhar para reduzir o ICMS em médio prazo, para reduzir depois de reequilibrar as contas do estado.
Fonte: G1 RS
Ibope: Leite lidera com 60% dos votos válidos contra 40% de Sartori
Pesquisa Ibope para o governo do Estado do Rio Grande do Sul, publicada nesta terça-feira, indica manutenção da liderança do candidato Eduardo Leite (PSDB). O tucano teria 60% dos votos válidos, contra 40% do atual governador José Ivo Sartori (MDB).
Nos votos totais, Leite teria 53% das intenções de voto, contra 36% de Sartori. Os brancos e nulos somariam 8%, enquanto 3% ainda não sabe em que vai votar. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
O Ibope também apurou a rejeição a cada um dos candidatos. Seriam 37% de eleitores que “não votariam de jeito nenhum” em Sartori contra 14% de Leite.
• Ficha técnica:
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
Nível de confiança: 95%
Número de entrevistados: 1.204 eleitores, em 70 municípios
Período: entre os dias 20 e 23 de outubro
Contratante: RBS Participações S.A
Registros: TRE: RS-07227/2018 | TSE: BR-06645/2018
Ibope: Leite lidera com 59% dos votos válidos contra 41% de Sartori
Pesquisa Ibope para o governo do Estado do Rio Grande do Sul, publicada nesta quarta-feira, indica liderança do candidato Eduardo Leite (PSDB). O tucano teria 59% dos votos válidos, contra 41% do atual governador José Ivo Sartori (MDB).
Nos votos totais, Leite teria 52% das intenções de voto, contra 36% de Sartori. Os brancos e nulos somariam 8%, enquanto 4% ainda não sabe em que vai votar. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
O Ibope também apurou a rejeição a cada um dos candidatos. Seriam 36% de eleitores que “não votariam de jeito nenhum” em Sartori contra 12% de Leite.
Ficha técnica:
Margem de erro: 3 pontos percentuais para mais ou para menos
Nível de confiança: 95%
Número de entrevistados: 1.008 eleitores, em 63 municípios
Período: entre os dias 14 e 16 de outubro
Contratante: RBS Participações S.A
Registros: TRE: RS-01741/2018 | TSE: BR-08755/2018
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomenda para facilitar o uso de uma “cola” em papel com os dados dos candidatos, já que celulares são proibidos na hora do voto.
Para justificar a ausência
No próximo domingo, 7, acontecem em todo o Brasil as eleições para os governos federal e estadual, além de senadores e deputados estaduais e federais. Neste período, é importante a população ficar atenta às práticas ilícitas da eleição.
O advogado criminal de Araranguá, Diego Campos Maciel, comenta sobre os três atos de maior ocorrência e que são contra a legislação eleitoral, ou seja, crimes eleitorais. São eles a compra de votos, a boca de urna e a coação ou ameaça das pessoas.
O primeiro caso mais comum é o oferecimento de dinheiro ou de alguma vantagem para os eleitores como, por exemplo, a oferta de cestas básicas e vale combustíveis. O criminalista, Diego Campos Maciel, comentou sobre a penalização: “Quando alguma pessoa tomar ciência de uma prática como esta, ela pode imediatamente procurar uma autoridade policial ou fazer a denúncia diretamente ao Ministério Público. Vale lembrar que o poder judiciário e as autoridades policiais estarão em plantão durante as eleições. Quem for pego comprando voto pode ser penalizado com reclusão de um a quatro anos e pagamento de multa. Neste caso, o ideal é buscar orientação de um advogado de sua confiança”.
Já a boca de urna, segundo o advogado, tem como pena a detenção de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços, e multa no valor de R$ 5.320,50 a R$ 15.961,50. “Caracteriza-se como boca de urna o pedido de voto próximo aos locais de votação e o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício ou carreata”.
Outro assunto levantado como crime eleitoral é a coação e a ameaça. Acerca deste tipo, ressalta-se, por exemplo, o proprietário de uma empresa que coage seus empregados a votarem em determinado candidato, sob pena de perda do emprego ou fechamento da empresa. “Esse é um exemplo de coação, nestes casos a orientação é que a pessoa busque uma autoridade policial e denuncie, de preferência com uma prova testemunhal ou documental, fotografias e/ou áudios”, explicou.
Fonte: W3 Revista / Eduardo Souza – Assessoria de Imprensa
Vereador de Torres pede fiscalização para coibir exageros no uso de placas de venda de imóveis
Na sessão da Câmara de Torres, realizada na segunda-feira, dia 10 de setembro, mais uma vez o vereador Rogerinho (PDT) abordou o que,para ele, são excessos cometidos por imobiliárias locais e de fora – ao colocarem seus nomes e telefones nas placas de “VENDE-SE” nos apartamentos, casas, lojas e salas de Torres. Ele reclama da falta de limite do número de placas que podem ser colocadas no mesmo imóvel.
Indicação para confecção de Projeto de lei e com parceria
Anteriormente, o vereador queria elaborar um projeto de lei de sua autoria sobre a questão. Mas ao analisar o conteúdo que pode ser exigido pela lei, o vereador achou melhor encaminhar uma INDICAÇÃO para que a prefeitura atue fiscalizando os excessos nas sinalizações comerciais nos imóveis à venda na cidade. Atuação esta que ocorreria de forma direta (decreto) ou através de um projeto de lei de origem do Poder Executivo, por conta da matéria poder ter vício de origem caso seja de autoria do poder legislativo. É que, conforme seu gabinete verificou, JÁ EXISTE um lei que proíbe os excessos de placas imobiliárias na cidade. E o vereador, então, está sugerindo ação (ou outra abordagem) da prefeitura.
Rogerinho ainda comemorou o apoio de seu colega de Câmara, vereador Pardal (PRB), como apoiador na formalização do pedido ao poder executivo.
Motivação
O motivo da iniciativa do parlamentar torrense – atendendo pedido de corretores da cidade feito em seu gabinete (conforme afirma) – se trata de uma questão de identidade conceitual turística da cidade. Além de reclamar do demérito estético por conta do excesso de placas em um mesmo imóvel, Rogerinho reclama que os visitantes da cidade podem ficar desconfiados quando passeiam pelas ruas. “Parece que a cidade está à venda”, reclama o vereador.
Para minimizar o que acha excesso e poluição visual, Rogerio Jacob vai indicar medidas de fiscalização da municipalidade para que, em cada imóvel, tenha somente uma placa. Para Rogerinho, esta placa única poderia conter o texto que indicasse que mais informações podem ser obtidas nas imobiliárias locais, evitando mais placas com o mesmo sentido de venda.
Fonte: A Folha Torres
Vereador Binho disponibilizará seu nome para à presidência da Câmara de Vereadores de Dom Pedro de Alcântara em 2019
O vereador Fábio Bernst, mais conhecido como Binho (PTB), ao ocupar a tribuna na sessão plenária da Câmara Municipal de Vereadores de Dom Pedro de Alcântara, na noite de segunda-feira, 10, declarou ser candidato à presidência da casa legislativa para o pleito de 2019.
De acordo com o vereador, sua disposição à frente da Câmara de Vereadores será para novas idéias e um novo início, na busca do diálogo transparente entre o legislativo e o executivo. “A união entre os poderes será essencial para o crescimento do nosso município”, afirmou Binho.
A eleição para a presidência da Câmara de Vereadores de Dom Pedro de Alcântara está prevista para dezembro de 2018.
Ex-prefeito de Osório, presidente do Grêmio é condenado por improbidade administrativa no município
O ex-prefeito de Osório e atual presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, foi condenado por improbidade administrativa, por irregularidades cometidas quando conduzia o município do Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Ele foi acusado pelo Ministério Público, junto com o ex-secretário da Fazenda Pedro Francisco Schoffen, de não ter ajuizado execuções fiscais entre 1993 e 1996, prejudicando a arrecadação.
Segundo o Tribunal de Justiça, eles deixaram de cobrar tributos municipais, causando prejuízo de cerca de R$ 700 mil. O juiz Juliano Breda afirmou que os réus foram negligentes, acrescentando que a Lei Municipal que rege a concessão de benefícios para o pagamento de débitos fiscais em atraso não poderia ser aplicada ao caso, pois é válida apenas para os débitos constituídos até 1992.
“O administrador não pode discricionariamente dispor dos créditos fiscais, ao ponto de escolher qual vai ou não cobrar, conforme demonstrou a prova testemunhal (…) Cobrança de tributo é ato legal e imperativo, respeitando o princípio da legalidade e da impessoalidade”, afirmou o juiz.
Testemunhas afirmaram que Bolzan não cobrava os tributos por simpatia e amizade, e que não era feita a inscrição em dívida ativa de todos os contribuintes do município. O presidente do Grêmio também foi acusado de contratar advogado para a prefeitura sem licitação prévia, apesar da exigência legal.
Os réus foram condenados a ressarcir o município, de forma solidária e integral, pelo prejuízo causado. Também foram condenados à perda da função pública que eventualmente estejam ocupando e suspensão dos direitos políticos, de seis anos para Bolzan e cinco anos para Schoffen.
O presidente do Grêmio disse que já estava ciente de que poderia ser condenado, e que vai tentar reverter a sentença. “Vamos recorrer aqui [na Comarca de Osório] e em todas as instâncias possíveis”, acrescentou.
Bolzan destacou que o ex-secretário e ele cobraram a dívida ativa, que é o objeto da condenação, pelos meios possíveis. Ele afirmou que a Justiça entendeu que foi insuficiente. “É uma situação de 22 anos. Tenho certeza de que o recurso será favorável”.
O ex-secretário da Fazenda Pedro Francisco Schoffen afirmou que não sabia sobre a condenação, e que só se manifestará após falar com seus advogados.
Fonte: G1