Em sua primeira entrevista após ser eleito presidente, Jair Bolsonaro destacou, à Record TV, sua vontade de contar com o juiz Sérgio Moro em seu governo. “Se eu tivesse falado isso antes soaria como oportunismo. Pretendo conversar com ele para ver se há interesse”, relatou. “É uma pessoa de extrema importância para um eventual governo”, projetou ele, que acenou com um convite para o Ministério da Justiça ou uma indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF) – Bolsonaro deverá fazer duas indicações ao STF nos próximos anos.
Das pautas polêmicas, o presidente eleito tratou da flexibilização do porte de armas. “Hoje precisa provar a efetiva necessidade de comprar uma arma de fogo. A orientação nossa é que existe uma necessidade comprovada pelo estado de violência do Brasil”, definiu. “Queremos reduzir de 25 para 21 anos de idade, além de dar o porte definitivo para o cidadão. Senão vira um IPVA das armas”, avaliou. “Devemos abandonar o politicamente correto. O cara que deseja fazer maldade compra no mercado ilícito”, observou. “A arma de fogo, mais que garantir a vida de uma pessoa, garante a liberdade do povo.”
Sobre a fala em que prometeu “varrer os vermelhos”, ele direcionou o recado e resumiu como “cumprir a lei” brasileira. “Você vê o pessoal do MST invadindo propriedades, matando animais e colocando fogo em prédios”, citou, descartando diálogo com movimentos semelhantes. “Aí, tem governantes que não cumprem ordem judicial. Queremos que esses que vivem à margem da lei sejam enquadrados. Queremos cumprir a lei.”
“Somos iguais”
Jair Bolsonaro questionou a definição de “minorias”, ao ser perguntado. “Eu queria saber o que é. Não interessa se é velho, opção sexual, religião. Somos iguais, não podemos achar que certas minorias tenham superpoderes”, argumentou.
O futuro presidente também falou em reduzir a força do Mercosul: “O Mercosul está supervalorizado no continente. Foi bem gestado lá atrás. O Paulo Guedes não quer implodir o Mercosul, mas quer dar a devida estatura para ele”, projetou. “Precisa respeitar suas cláusulas. A ideia é nos livrarmos de algumas amarras do Mercosul. A Venezuela nunca poderia ter entrado no grupo, por exemplo.”
Fonte: Correio do Povo
Jair Bolsonaro é o novo presidente do Brasil. Eleito neste domingo, 28 de outubro de 2018, o candidato do PSL governará o país pelos próximos quatro anos. Com 94,67% das urnas apuradas, o capitão da reserva, com 55,44% dos votos válidos pôde ser declarado matematicamente eleito. Assumirá como vice o general Hamilton Mourão (do PRTB) na coligação Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.
Comandante Moisés, do PSL, foi eleito neste domingo (28) governador de Santa Catarina em eleições de segundo turno. Com 80,05% dos votos apurados, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, Moisés teve 2.126.903 votos (71,09%) dos votos válidos e Gelson Merísio (PSD), 865.110 votos (28,91%).
Eduardo Leite, do PSDB, é o novo governador do Rio Grande do Sul. O candidato foi eleito neste domingo (28) para governar o estado nos próximos quatro anos. Com 97,17% dos votos válidos apurados por volta das 19h, o tucano tinha 3.038.756 milhões de votos, o que correspondia a 53,4% dos votos válidos, contra 46,6% de José Ivo Sartori (MDB).
Neste domingo (7), acontece o primeiro turno das eleições 2018, na qual o eleitor escolherá, nesta ordem, seus candidatos a deputado federal, deputado estadual, dois senadores, governador e presidente da República.
No próximo domingo, 7, acontecem em todo o Brasil as eleições para os governos federal e estadual, além de senadores e deputados estaduais e federais. Neste período, é importante a população ficar atenta às práticas ilícitas da eleição.
Na sessão da Câmara de Torres, realizada na segunda-feira, dia 10 de setembro, mais uma vez o vereador Rogerinho (PDT) abordou o que,para ele, são excessos cometidos por imobiliárias locais e de fora – ao colocarem seus nomes e telefones nas placas de “VENDE-SE” nos apartamentos, casas, lojas e salas de Torres. Ele reclama da falta de limite do número de placas que podem ser colocadas no mesmo imóvel.
