Tampinhas de garrafas pet viram recursos para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE

Ao abrir uma garrafa você não se dá conta de que aquela tampinha pode trazer desenvolvimento para entidades da região. Em Araranguá a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) está transformando o que seria descartado no lixo em recursos, que auxiliam na melhoria dos serviços prestados.
A diretora da entidade, Clarinda de Lima, explica que o projeto “Tampinha Solidária”, surgiu da proposta de um vereador da cidade, que em viagem a Porto Alegre (RS) conheceu uma ação similar. “Vale todos os tipos de tampinhas de plástico, pode ser de embalagem de refrigerantes, creme dental, shampoo, lata de leite em pó. Depois de uma certa quantia arrecadada nós vendemos para uma empresa de reciclagem”, destaca.
Investimento em equipamentos
A campanha iniciou em setembro e já está dando resultados. Na primeira comercialização, em fevereiro, foram vendidos 452 quilos do material. Segundo a diretora, o valor pago pelo quilo do plástico é de R$ 1. “A comunidade toda tem nos ajudado na coleta e nos surpreendemos com os resultados da primeira venda, totalizando R$ 452”.
Os valores arrecadados com o projeto são utilizados dentro da instituição para a melhoria dos serviços prestados aos alunos. Com os primeiros recursos arrecadados a direção fez a reforma de quatro cadeiras de rodas. “O uso dos valores arrecadados com a coleta das tampinhas será exclusivamente para os equipamentos de reabilitação, tanto cadeira de rodas quanto outros equipamentos dos setores clínicos da APAE”, ressalta Clarinda.

Postos de coleta
Com o apoio da comunidade, a entidade conta com diversos pontos de coletas das tampinhas espalhados por toda a cidade. São escolas, creches e restaurantes que abraçaram a iniciativa. A campanha acontece durante todo o ano, e é possível fazer a doação das tampinhas na própria sede da entidade também. “Quem não tem condições de trazer até aqui, se for uma quantidade considerável, nós vamos até o local fazer a coleta”, afirma a diretora.
Para quem tiver interesse em ter um ponto de coleta, basta procurar a APAE. Será colocado um adesivo que identifica a campanha no estabelecimento e fornecido os recipientes para a colocação do material.