O dia 27 de março de 2004 ficou registrado na história do Brasil por consequência, como a data da passagem do primeiro furacão a se formar na costa do país e avançar sobre o território. Milhares de pessoas que residiam no Sul de Santa Catarina e Litoral Norte do Rio Grande do Sul puderam sentir na pele aquilo que só assistiam pela televisão: vivenciar a fúria da natureza em sua potência mais elevada.
O “Furacão Catarina” chegara em terra com ventos que atingiram os 180 quilômetros por hora – classificação categoria 3 na escala Americana de furacões, Saffir – Simpson. Como resultado trouxe muita devastação e perdas irreparáveis.
No dia 28 de março daquele ano a defesa civil contabilizava os prejuízos. A passagem do “Furacão Catarina” deixou 11 pessoas mortas e outras 518 feridas. 27,5 mil moradores ficaram desalojados, 35 mil residências foram danificadas, 114 arvores foram arrancadas pela raiz. 14 cidades entraram em situação de calamidade pública. Um prejuízo de R$ 14 bilhões. Algo sem precedentes que se tem notícia, relacionados a esse fenômeno.
O Gerente de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Santa Catarina, Frederico de Moraes Rudorff, trabalha em Florianópolis. Em 2004 fazia o mestrado em Geografia e participava de um projeto de pesquisa que estudava os desastres naturais. O objetivo era desenvolver e mapear os pontos onde aconteceram fenômenos severos da natureza.“Na época não tínhamos qualquer referência como lidar com uma situação de um furacão. Então nós baixamos o manual da Federal Emergency Management Agency (FEMA), que é a Agência Federal de Gestão de Emergências dos Estados Unidos da América. Fizemos a distribuição e divulgação do manual para toda imprensa. Estimulamos as pessoas a fazer a evacuação voluntária dos locais de alto risco”, explica.
“Uma informação que tínhamos, é de que a primeira borda do furacão que tocaria o continente teria ventos intensos vindos do quadrante sul. Fato que acabou acontecendo. Em seguida, entramos no olho do furacão. Uma calmaria absoluta. Nesse momento estávamos em Balneário Arroio do Silva e se dirigimos a praia para medir o avanço do mar. Mas um vento muito forte iniciou – se. Era tão absurda a intensidade das rajadas que tentamos voltar para o veículo e mau podíamos andar. Ficamos escorados em uma parede do antigo “Getulhão” no centro do Arroio. Pude ver as coisas serem destruídas a nossa volta, como postes, casas, pássaros e árvores. Era a segunda borda do furacão”, relembra Rudolf
O atual Coordenador Regional da Defesa Civil na AMESC, o Bombeiro Militar Sebastião Antônio de Souza estava de serviço nos bombeiros em 2004 e recorda da passagem do “Furacão Catarina”. “Nossa preocupação era deixar livre as passagens nas rodovias e estradas que davam acesso a hospitais aqui na região Sul”, lembra.
O que melhoramos na prevenção de furacões
O Estado de Santa Catarina foi um dos mais afetados pela passagem do furacão. A gestão pública passou a investir em tecnologia e qualificação de pessoas para lidar com esse tipo de fenômeno que até então é muito novo para todo país. Hoje o Estado é uma referência no assunto.Foi por causa da passagem do furacão que se criou no Estado o Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres de Santa Catarina (CIGERD). Localizado na sede da Defesa Civil em Florianópolis o sistema é interligado com mais 19 unidades e coordena todos os eventos. Através de videoconferência é possível realizar reuniões com as estruturas e órgãos do governo. Com isso é possível o gerenciamento da situação que é realizado pelo grupo de respostas coordenadas.
Secretário Executivo da Defesa Civil, Coronel Bombeiro Militar João Batista Cordeiro Júnior relembra como o Estado era e no que evoluiu para realizar a previsão de eventos climáticos como fora o “Furacão Catarina”. “Naquele ano os órgãos de Estado não tinham os radares meteorológicos espalhados por Santa Catarina nem, tampouco, contávamos com informações de satélite como as que temos hoje provenientes do satélite GOES 16”.
“Com isso nós conseguimos fazer uma previsão melhorada e dedicada as questões de Defesa Civil e através dela elaborar e emitir os alertas a população, sendo que as pessoas podem se precaver. De antemão o Estado pode deslocar forças tarefas do Bombeiro Militar, por exemplo, que naquela época não existiam. Deslocar equipes da Celesc. Tudo antes que o evento ocorra”, explica o secretário.
De acordo com o Climatologista da (EPAGRI), Márcio Sônego Santa Catarina tem aproximadamente 100 estações meteorológica, boias oceânicas que medem o níveo do mar, temos três radares meteorológicos, inclusive um deles está em Araranguá e foi instalado no Morro dos Conventos.
“Esse aparato somado aos radares da aeronáutica e imagens de satélites em tempo real nos dão muita precisão e segurança nas previsões. A equipe técnica EPAGRI CIRAM é bem mais qualificada o que garante uma previsão mais precisa e segura”, assegura Sônego.
Novo furacão pode vir ocorrer
Márcio Sônego alerta que sim. “Com o aquecimento global, e junto disso, o aquecimento do Atlântico Sul, existe chance sim de um novo evento do tipo ocorrer. A época mais propicia em geral, seria nas estações de verão e outono”. Exatamente a época que estamos vivenciando.
Fonte: W3 Revista
Dados do Cadastro Geral de Empregados (Caged) apontam que 1.034 postos de trabalho formal foram fechados no Litoral Norte no mês de fevereiro, com a aproximação do fim da alta temporada de verão. O número é a diferença entre as admissões (2.628) e desligamentos (3.662).
No ano em que a Igreja se prepara para viver junto com o Papa Francisco o Mês Missionário Extraordinário, o Regional Sul 3 da CNBB celebra seus 25 anos de presença missionária em Moçambique, no Continente Africano. A celebração será marcada por diversas atividades, sendo sinal que anima a missão ad gentes em meio às comunidades do Rio Grande do Sul.
O projeto Igrejas Solidárias tem o objetivo de ajudar a Igreja de Moçambique com o envio de missionários e missionárias, leigos, leigas, religiosos(as) e padres. Lá, auxiliam em duas paróquias da Arquidiocese de Nampula, distritos de Micane e Larde, na organização paroquial, animação dos ministérios e serviços, promoção das vocações presbiterais e religiosas, formando animadores e animadoras.
Com o propósito de apresentar o Projeto Portuário Marítimo Privado – Porto de Torres – ao governador Eduardo Leite, foi realizada nesta última segunda-feira, 25 de março, no Palácio Piratini, uma reunião com várias lideranças gaúchas engajadas no tema. O encontro contou com a participação do senador Luiz Carlos Heinze, do prefeito Carlos Souza e outras lideranças.
O último prazo para a quitação do IPVA 2019 com desconto máximo de 20,8% termina na próxima sexta-feira (29). Para obter o benefício máximo no pagamento integral do imposto, o contribuinte precisa somar as vantagens dos programas Bom Motorista e Bom Cidadão.
Com o intuito de fomentar e incentivar o produtor rural em sua atividade produtiva, a prefeitura de Jacinto Machado, através da Secretaria de Agricultura, realiza, pelo terceiro ano consecutivo, a distribuição de sacas de semente de aveia. Neste ano a Secretaria ampliou o programa, totalizando 380 sacas de 25 quilos. Mais de 100 agricultores serão beneficiados e cada um recebe até quatro sacas.
A Secretaria de Agricultura paga 50% da aquisição de sementes de aveia e o agricultor arca com a outra metade. O agricultor que ainda não retirou as suas sacas de aveia, tem até o dia 15 de abril para ir à Secretaria de Agricultura, anexa a casa do agricultor.
O Sindicato dos Comerciários do Vale do Araranguá (Sitracom), deu um importante passo para iniciar a negociação pelo acordo coletivo deste ano. A entidade formalizou ao sindicato patronal, o SindiLojas, proposta de reajuste salarial e outras reinvindicações da categoria.
Policiais rodoviários federais prenderam quatro homens por tráfico de drogas, na madrugada desta terça-feira (26), na BR-101, em Torres. O grupo estava em um veículo Onix, com placas de Belo Horizonte, onde foram encontrados cinco tabletes de maconha.
Centenas de milhares de pessoas foram afetadas pela passagem do ciclone Idai que devastou territórios inteiros na África do Sul, no último dia 14 de março. Moçambique, Zimbaué e Maláui foram os países mais atingidos pela catástrofe que já é a pior da história enfrentada pela população destes países. Até o momento, pelo menos 656 perderam a vida, mas estima-se que esse número possa passar de mil. No cenário urgente de ajuda humanitária, cerca de um milhão e meio de pessoas estão desalojadas.