CLIMA

O novo radar meteorológico do Rio Grande do Sul deve entrar em funcionamento em breve. O equipamento já foi instalado no Morro da Polícia, em Porto Alegre – onde, a princípio, funcionará provisoriamente – e passará por ajustes e testes para que possa começar a operar.

A Climatempo, empresa que venceu a licitação para fornecer o serviço de monitoramento de condições meteorológicas para o Estado, adquiriu e operará o equipamento.

Segundo a Defesa Civil, a partir desta quinta-feira (8/8), o radar será ligado às redes de energia e de internet. Durante a próxima semana, técnicos da Meteopress, fabricante do equipamento, trabalharão em configurações e testes dos componentes eletrônicos.  

Simultaneamente, equipes da mesma empresa calibrarão o equipamento com a instalação de softwares da Climatempo e também farão outras ações necessárias para que a Sala de Situação do Estado comece a receber os primeiros dados gerados. O radar utiliza uma tecnologia chamada nowcasting, que permite a coleta de dados meteorológicos em tempo real, possibilitando à Defesa Civil emitir alertas e relatórios mais precisos.

De acordo com a meteorologista Cátia Valente, da Sala de Situação, o equipamento tem um alcance de cerca de 150 quilômetros, incluindo a região do Litoral Norte gaúcho, e conta com um software embutido que transforma os dados captados em imagens das condições atmosféricas.

“O radar utiliza tecnologia de ponta. Os dados brutos são processados para gerar imagens que mostram, entre outras informações, volume de chuvas e granizo, além de velocidade e direção dos ventos. Isso vai propiciar uma previsão do tempo bem mais acurada, melhorando significativamente a assertividade dos alertas emitidos à população”, explica Cátia.

Fonte: Governo do RS

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Uma forte frente fria de origem polar está avançando sobre o Brasil e promete trazer uma queda acentuada nas temperaturas, especialmente no Sul do país. Segundo a Sala de Situação da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, há previsão de precipitação invernal, com possibilidade de neve nas regiões serranas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, entre a noite de sexta-feira (09) e a madrugada de sábado (10).

O ar frio se intensificará na região Sul, atingindo especialmente cidades como São José dos Ausentes/RS, Urupema/SC, Urubici/SC e São Joaquim/SC, que estão entre os pontos mais altos e propensos a registrar neve.

Previsão nos próximos dias

Quinta-feira (08): A chegada da massa de ar polar provoca uma queda nas temperaturas, com mínimas entre 5°C e 11°C nas regiões Oeste, Campanha, Sul, Centro e Missões, e entre 12°C e 15°C nas demais áreas. As máximas oscilam entre 8°C e 14°C.

Sexta-feira (09): As temperaturas continuam a cair, com mínimas de 1°C a 3°C na Serra, Vales, Norte e Oeste, e de 4°C a 8°C nas outras regiões. A noite pode trazer neve nas serras gaúcha e catarinense, acompanhada de ventos de até 80 km/h, intensificando a sensação de frio.

Sábado (10): A madrugada será gelada, com mínimas entre -1°C e 4°C. Há chance de neve nas regiões serranas. As máximas ficam entre 10°C e 14°C.

Domingo (11): A massa polar começa a perder força, mas ainda há possibilidade de geada na Serra, com mínimas entre 2°C e 4°C. As máximas variam entre 14°C e 18°C.

Segunda-feira (12): Uma nova massa polar traz temperaturas ainda mais baixas, com geada em várias regiões. As mínimas ficam entre 1°C e 5°C, e as máximas variam de 8°C a 12°C.

Terça-feira (13): As temperaturas caem abaixo de zero em diversas regiões, com geada ampla. As mínimas variam entre -4°C e 0°C, e as máximas oscilam entre 8°C e 13°C.

Orientações da Defesa Civil

A Defesa Civil alerta a população para tomar precauções durante a onda de frio, especialmente para proteger os mais vulneráveis, como idosos, crianças, enfermos, pessoas em situação de rua e animais domésticos. Entre as recomendações estão:

Manter-se bem agasalhado.

Evitar locais fechados e com pouca ventilação.

Redobrar a higienização das mãos.

Beber bastante água para manter a hidratação.

*Com informações do Climatempo

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As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul e causa a maior catástrofe da história do Estado, também deixou rastros pelo interior de Torres. Os moradores das localidades de Rio Verde, Jacaré, Areia Grande e Pirataba viram as águas do Rio Mampituba subirem rapidamente e invadir a estrada, pátios e residências.

Na última semana essas comunidades ficaram ilhadas, precisando da sensibilidade do município de Dom Pedro de Alcântara, que estava com a estrada da Comunidade dos Lumertz, que liga o município vizinho à comunidade do Jacaré, bloqueada para a realização da pavimentação da via, mas devido a situação, os serviços foram paralisados para que os moradores pudessem ter uma estrada de acesso à BR-101.

Porém quem depende do transporte público enfrentou ainda mais problemas, pois como a Avenida José Amâncio da Rosa estava completamente tomada pelas águas do Rio Mampituba, na altura da Comunidade do Rio Verde e a Estrada Geral do Jacaré tomada pelas águas das lavouras e da Lagoa da localidade, impossibilitou que as linhas de ônibus fossem realizadas por quase uma semana, sendo normalizadas na última quarta-feira (22). No início desta semana as águas em ambas as estradas começaram a baixar e aos poucos o tráfego foi liberado nas localidades.

Na manhã da última quinta-feira (23), a Unidade Móvel da Rádio Maristela foi a Comunidade do Rio Verde acompanhar a situação da estrada e da altura do Rio Mampituba. A estrada estava em obras condições e o trânsito fluindo normalmente. O que deixava um sinal de alerta nos moradores da região era a altura do rio, que estava próximo a estrada e com a previsão de chuva para a região pode subir e invadir novamente a via.

Foto: Léo Selau

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Alerta de perigo, divulgado na madrugada desta quinta-feira (23) pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), pede à população de algumas áreas do Rio Grande do Sul que adotem medidas de segurança em decorrência das chuvas, ventos intensos e queda de granizo previstos para esta quinta-feira.

As áreas de maior risco são a região serrana, o noroeste, o centro oriental e ocidental do Rio Grande do Sul, o oeste e o sul de Santa Catarina e a área metropolitana de Porto Alegre. 

Estão previstas chuvas entre 30 milímetros por hora (mm/h) e 60 mm/h ou 50mm/dia e 100 mm/dia; ventos intensos (60 a 100 km/h); e queda de granizo. Há risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos. 

O Inmet sugere que, em caso de rajadas de vento, as pessoas não se abriguem debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas, e que não estacionem veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.

“Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia”, acrescenta o instituto. Mais informações podem ser obtidas junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Fonte: Agência Brasil

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A Marinha do Brasil emitiu um alerta devido à atuação de uma frente fria no oceano que poderá causar ressaca na faixa litorânea dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As áreas afetadas incluem a região entre Mostardas (RS) e Florianópolis (SC), onde são esperadas ondas de direção sul com alturas de até 3,0 metros. O fenômeno deve ocorrer entre as manhãs de quinta-feira (16) e sexta-feira (17).

Recomenda-se, especialmente aos navegantes, que consultem as informações meteorológicas antes de entrar no mar, assim como às comunidades de pesca, esporte e recreio, para garantir a segurança de todos.

AVISOS DE MAU TEMPO

A Marinha do Brasil mantém atualizados todos os avisos de mau tempo no endereço eletrônico: www.marinha.mil.br/chm/dados-do-smm-avisos-de-mau-tempo. Além disso, informações meteorológicas detalhadas estão disponíveis na página do Serviço Meteorológico Marinho no Facebook: Serviço Meteorológico Marinho.

Os navegantes também podem utilizar os aplicativos “Previsão Ambiental Marinha (PAM)” e “Boletim ao Mar”, desenvolvidos em parceria com a Petrobras e o Instituto Rumo ao Mar (RUMAR), respectivamente. Esses aplicativos estão disponíveis para download em dispositivos Android e iOS.

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As fortes chuvas do último final de semana que pioraram a situação das enchentes no Rio Grande do Sul, também deixou rastros na cidade de Torres, em especial nas comunidades do interior do município, como Rio Verde, Jacaré, Areias Brancas, Pirataba, entre outros.

O Rio Mampituba alagou as ruas do interior do município e invadiu pátio e até residências. Na noite da última segunda-feira (13), o Corpo de Bombeiros da cidade fez o resgate de algumas famílias. O Comandante da corporação, Tenente Rafael, relata que algumas pessoas se negaram a sair de casa, mas que posteriormente foram resgatados por sua equipe.

“A Defesa Civil do município fez contatos conosco para darmos um apoio no Rio Verde para resgatar famílias, que já haviam sido alertadas da necessidade de sair de casa, mas que não quiseram sair em um primeiro momento. Avisamos que havia abrigo, havia comida, mas resolveram ficar e posteriormente viram que deveriam sair”, destaca Rafael.

De acordo com o Tenente, um morador e dois cachorros também foram resgatados na Vila São João. Nesta ação foi utilizado também retroescavadeira da prefeitura de Torres.

Na última terça-feira (14), a Unidade Móvel da Rádio Maristela foi ao bairro Salinas para acompanhar a situação das famílias ribeirinhas. O repórter da emissora, Rafael Raupp, conversou com a Dona Vera, que é moradora da região e relatou a situação da sua família.

“Por enquanto perdemos dois roupeiros. A água está dentro de casa. As coisas em cima de tijolos. A Defesa Civil disse que até meio dia irá nos tirar daqui. O mar vai colocar água pra fora e vai piorar a situação”, disse ela.

Conforme relato da Dona Vera, essa é a primeira vez que a água invade a sua casa. Em outras ocasiões a água invadiu o pátio das residências.

Na quarta-feira (15), a Unidade Móvel da emissora foi para outro ponto da cidade, na Estrada Geral do Jacaré. Segundo os moradores da comunidade, as famílias estão ilhadas, pois o acesso pela via principal está tomada pela água das lavouras que invadiu a estrada. Outro acesso, pela Avenida José Amâncio da Rosa, na Vila São João, passando pela comunidade do Rio Verde, também está tomado pelas águas do Rio Mampituba que invadiu a estrada, pátios e residências. Outra alternativa, é pelo município de Dom Pedro de Alcântara, na comunidade dos Lumertz, que está em obras de pavimentação, mas que deve ser liberada nesta quarta-feira no período da tarde. Mais uma alternativa é pela comunidade dos Magnus, mas aumenta o percurso de 25 a 30 km.

A Defesa Civil de Torres disse que está prestando apoio as famílias, dando suporte e orientando a população local.

Foto: Rafael Raupp

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